O Ministério Público do Paraná emitiu uma nota explicando o que desencadeou a operação na cidade de Itaipulândia, na manhã desta terça-feira (12).
Oito dos nove vereadores da cidade tiveram o pedido de prisão expedido pela justiça. Seis foram detidos. Outros dois que eram alvos da ação se apresentaram no Gaeco. Apenas um vereador não teve mandado expedido pela justiça.
Segundo o MP os envolvidos na ???farra das diárias??? gastaram mais de R$ 500 mil em diárias e mais de R$ 150 mil em cursos, dos quais nem participavam, muitas vezes.
Os nomes dos envolvidos e presos não foram divulgados pela investigação.
Veja a nota na íntegra:
Atendendo requerimento do núcleo de Foz do Iguaçu do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o Juízo da Comarca de São Miguel do Iguaçu, no Oeste paranaense, determinou a prisão temporária e a suspensão da função pública de oito dos nove vereadores de Itaipulândia e de quatro servidores da Câmara Municipal. O próprio Gaeco cumpriu os mandados nesta terça-feira, 12 de abril.
Investigações do Gaeco apuraram que, de setembro de 2013 a novembro de 2015, vereadores se utilizaram do subterfúgio de inscrever-se em cursos para receber diárias indevidamente.
Entre as irregularidades identificadas destacam-se casos de vereadores que sequer iam para o local da capacitação; outros que se deslocavam até a cidade do treinamento, mas não o frequentavam; alguns que receberam verba para um número de dias superior ao que ficavam no local e ainda outros que compareciam apenas para registrar presença, sem participação efetiva nos cursos.
Foram gastos pela Câmara, no período indicado, R$ 511 mil em diárias e R$ 160 mil para pagamento dos cursos. Além das prisões, também foi autorizada a condução coercitiva do contador e do ex-contador da câmara.
Colaboração: Assessoria de imprensa
Fonte: Massa News