Com início às 9h, terminou por volta das 20h de ontem (2), o julgamento do estudante de medicina veterinária e filho do maior produtor de soja da região de Juranda.

Durante o julgamento o juiz precisou interferir para apaziguar discussões acirradas entre o advogado Edeval Bueno, defensor do réu e a promotora Vivian Cristiane Santos Klock, que trabalhou na acusação, representando o Ministério Público.

O réu, que está foragido, não compareceu ao julgamento. O crime a que se referia o processo é de tentativa de homicídio qualificada, ou seja, hediondo e ainda, porte ilegal de arma de fogo. A vítima que levou dois tiros no rosto e um na perna esteve presente durante todo o julgamento.

No final, foi dado ao réu, o direito de cumprir uma pena em regime semiaberto. A defesa pediu a harmonização da pena para que ele cumpra em regime aberto com tornozeleira eletrônica, por falta de estabelecimento adequado, o que deve ser autorizado na segunda-feira.

Apesar da condenação, a defesa do réu se deu por satisfeita com o resultado. Na segunda-feira o filho do fazendeiro deverá se apresentar no fórum de Goioerê para assinar o termo de harmonização.

Fonte: Elder Boff