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Rádio Costa Oeste
O Paraná é um dos maiores produtores de alimentos do mundo e tem respaldo internacional em função da qualidade dos produtos, da produtividade e de um sistema de fomento que aposta no crescimento de uma cadeia que vai dos pequenos agricultores às grandes cooperativas. Agora, o setor e o Governo do Estado planejam, juntos, novos investimentos em industrialização e logística de escoamento para atender a demanda global. No 7º Fórum de Agricultura da América do Sul, realizado na última semana em Curitiba, o vice-governador Darci Piana ressaltou que o Paraná é o terceiro Estado do País em número absoluto de valor da produção agrícola e lidera cadeias importantes como cereais de inverno, trigo e abate de frangos. O agronegócio ainda é o principal macro setor das exportações paranaenses. De acordo com o vice-governador, o Paraná é um destaque mundial de produtividade e tem o respeito mundial pela qualidade e variedade dos produtos. (Áudio 1)
Piana afirmou ainda que a contrapartida do Governo para melhorar ainda mais os números do agronegócio é um planejamento integrado de infraestrutura e logística que visa um novo Anel de Integração rodoviário, o banco de projetos executivos, investimentos em ferrovias, voos regionais e obras pontuais nos Portos do Paraná.
O secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, disse que o Paraná tem como virtude no agronegócio a competência e competitividade em vários ramos. Segundo ele, nos próximos dez anos a produção atual brasileira de 240 milhões de toneladas de grãos deverá chegar próximo de 350 milhões, enquanto se prevê um acréscimo de 7 milhões de toneladas de carne às 26 milhões de toneladas produzidas atualmente. O Estado, com o selo de área livre da vacinação da febre aftosa, a ser entregue nos próximos anos, vai ser um dos propulsores desse movimento. Ortigara reforçou que para o Paraná recepcionar um Fórum Internacional é fundamental para essa pretensão. (Áudio 2).
O 7º Fórum de Agricultura da América do Sul reuniu especialistas de 14 países para discutir temas como produção, consumo, oferta, demanda, tecnologia, logística, sanidade, mercado e políticas comerciais. Um dos temas abordados no encontro foi a proximidade de abertura de novos mercados a partir do acordo internacional assinado pelo Mercosul e a União Europeia, que vai possibilitar ganhos de até 70 bilhões de dólares em exportação no agronegócio entre os países envolvidos.
José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar, explicou que as cooperativas paranaenses, que recebem 60% de toda a produção estadual, se preparam para esse novo ciclo. (Áudio 3)
O Sistema Ocepar planeja anunciar nos próximos dias investimentos em infraestrutura para dar conta da demanda desse “passaporte europeu” conquistado pelo acordo. Nos últimos onze anos foram investidos 20 bilhões de reais nos setores de transporte, armazenagem, indústrias e máquinas. Parte dos investimentos são concretizados a partir do sistema paranaense de fomento. Apenas o BRDE aportou 170 milhões de reais no primeiro semestre em apoio às cooperativas. As contratações previstas para o segundo semestre giram em torno de 200 milhões de reais. Cerca de 60% da carteira do BRDE é vocacionada para agricultores e cooperativas.
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Fonte: AEN