O MPF investiga um quadro generalizado de discriminação e violência contra o povo indígena no interior do Paraná. As comunidades Avás-Guarani relatam uma situação de constante violação aos diretos fundamentais básicos nos municípios de Guaíra e Terra Roxa. Nesta semana, líderes indígenas se reuniram com promotores na sede da Procuradoria da República de Umuarama.

Os representantes do povo Avás-Guarani alegam que as autoridades municipais não só não reconhecem como também têm negado os direitos dos índios. Também houve denúncias de que moradores e produtores rurais têm praticado atos de violência contra a comunidade.

Segundo os líderes indígenas, os casos aumentaram nos últimos meses e a agressividade teria crescido a partir do momento em que foi suspenso o procedimento de demarcação das terras dos Avás-Guarani.

O processo foi parado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Uma ação da Justiça Federal determinava que a FUNAI e o Governo Federal concluíssem a demarcação de terras até dezembro de 2018. O processo de formalização do espaço ocupado pelas comunidades Avás-Guarani se arrasta desde 2012, quando o Ministério Público Federal ajuizou uma ação civil pública que cobrava a identificação e a delimitação das terras.

A reportagem da Rádio Costa Oeste Guaíra 89,7 FM, integrante da Rede Costa Oeste de Comunicação, entrou em contato com a Prefeitura de Guaíra e informaram que no momento preferem não se pronunciar sobre o assunto.

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Fonte: Band News