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Oncinhas do Refúgio Bela Vista da Itaipu já têm nome: Poty e Pytu

Filhotes poderão, no futuro, participar de um programa de reintrodução da espécie na natureza.

  • 12/10/2019
  • Foto(s): Rubens Fraulini
Oncinhas do Refúgio Bela Vista da Itaipu já têm nome: Poty e Pytu

Dentro de até dois anos, os filhotes de onça-pintada nascidos na Itaipu, recém-batizados de Poty e Pytu, poderão ser introduzidas na natureza. O anúncio foi feito pelo diretor de Coordenação, general Luiz Felipe Carbonell, e pelo diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, durante o batismo das oncinhas, realizado na tarde dessa sexta-feira (11), no Refúgio Biológico Bela Vista (RBV), em Foz do Iguaçu. entro de até dois anos, os filhotes de onça-pintada nascidos na Itaipu, recém-batizados de Poty e Pytu, poderão ser introduzidas na natureza. O anúncio foi feito pelo diretor de Coordenação, general Luiz Felipe Carbonell, e pelo diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, durante o batismo das oncinhas, realizado na tarde dessa sexta-feira (11), no Refúgio Biológico Bela Vista (RBV), em Foz do Iguaçu. 

“Daqui a um ano faremos uma avaliação para saber se a reintrodução será possível. O futuro aponta nessa direção e nosso pessoal está focado nesse objetivo”, disse o general Silva e Luna. Carbonell reforçou que o processo é longo e bastante complicado, e que requer muitos testes e avaliações. “Estamos estudando, existem algumas possibilidades, mas o mais importante agora é fazer os testes genéticos e aguardar os resultados”, disse o diretor. 

As duas oncinhas estão saudáveis e vivendo em cativeiro na companhia da mãe, Nena. O nome escolhido para a fêmea é Poty, que significa “flor” em avá-guarani; e o macho é Pytu, que, no mesmo idioma, significa “fôlego”. Os nomes foram escolhidos por meio de votação pelos alunos das escolas municipais Arnaldo Isidoro de Lima e Padre Luigi Salvucci, localizadas na Vila C, mesmo bairro do RBV. Como prêmio pela participação, cada escola recebeu três notebooks da Itaipu.  

A revelação dos nomes aconteceu em uma cerimônia com a presença das crianças, todas vestindo orelhinhas de onça. As oncinhas ganharam até mesmo uma certidão de nascimento, onde constam os nomes, número de microchip e as assinaturas dos diretores. 

“Onde tem criança tem alegria, tem festa, tem esperança, tem semente de futuro. E envolver as crianças nesse tipo de ação é muito importante, porque se divertindo, brincando, elas vão aprendendo e criando uma mentalidade ligada à preservação da natureza. Isso interessa para todos nós”, disse Silva e Luna. 

Ao longo de cinco semanas, de 10 de Setembro a 8 de Outubro, alunos e professores das escolas participantes fizeram visitas pedagógicas ao Refúgio Biológico, e votaram nas opções de nomes com a utilização de tablets.

Foram pré-selecionados pela Diretoria da Coordenação três nomes para cada onça, sendo eles: Panambi (borboleta), Poty (flor) e Porã (bonita), para a fêmea, e Arandu (sábio), Marangatu (santo) e Pytu (fôlego), para o macho, sendo todas as opções no idioma Avá-Guarani.
Ao final, foram computados 1015 votos, e os nomes escolhidos foram Poty para a fêmea, com 688 votos, e Pytu para o macho, com 671 votos. 

A princípio, a votação seria uma competição entre as escolas, com a premiação de cinco notebooks para a escola que tivesse o maior número de votos nos nomes vencedores. Devido ao engajamento e quantidade semelhante de votos das duas escolas, a Itaipu optou, portanto, em adquirir um notebook extra e dividir o prêmio igualmente entre as duas escolas, entregando três notebooks para cada uma.

Oncinhas

Nascidos nos dias 1º e 2 de junho de 2019, no RBV, da Itaipu, os dois filhotes de onça-pintada foram apresentados à imprensa no dia 27 de junho, data de aniversário de 35 anos do RBV. Durante a avaliação e sexagem dos filhotes, percebeu-se que a oncinha preta, melânica como a mãe (Nena), é fêmea; a outra oncinha, pintada como o pai (Valente), é macho.

Os filhotes devem permanecer junto da mãe por pelo menos até um ano de idade, mais ou menos. Depois disso, ainda não se sabe, mas é possível que esses animais sejam cedidos a outras instituições.

Por enquanto, a Itaipu se dedica à reprodução em cativeiro, para a formação de um banco genético vivo que permita, futuramente, fazer a reinserção desses animais na natureza. Essa reinserção vai envolver várias instituições. Para ter início, são necessárias boas matrizes. Os novos filhotes podem se tornar reprodutores e ajudar no processo de reintrodução das espécies nascidas em cativeiro.

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Fonte: Assessoria Itaipu Binacional