As comunidades Tekoha Itamarã e Tekoha Añetete, de Diamante D???Oeste (PR), apoiadas pela Itaipu Binacional, abrem neste fim de semana a programação prévia da 10ª edição da Semana Cultural Indígena. Neste sábado (16), a aldeia Tekoha Itamarã fará um churrasco de confraternização entre os indígenas. Já no domingo (17), toda a população está convidada para participar da Caminhada da Natuteza na aldeia Tekoha Añetete. As atividades prosseguem até quarta-feira (20), nas duas comunidades.
A Caminhada da Natureza na aldeia integra o circuito de eventos similares que ocorrem em todo o Estado. A atividade começa às 8h e é de graça. Quem quiser conhecer mais sobre as duas aldeias e visitar os dois locais, basta entrar em contato com os diretores das escolas indígenas das duas comunidades: Mauro Dietrich (45 9965-6210), da Escola Estadual Indígena Araju Porã (Itamarã) e Jairo Bortolini (45 8826-6426), do Colégio Estadual Indígena Kuaa Mbo???e (Añetete).
Oficialmente, a 10ª edição da Semana Cultural Indígena de Diamante D???Oeste começa para valer na segunda-feira (18), a partir das 9h, mas o fim de semana será uma mostra de como os indígenas estão se preparando para receber a população de fora. Em São Miguel do Iguaçu, a programação da 15º Semana Cultural Indígena da Comunidade Ocoy terminou nesta sexta-feira (15). ?? na educação que a aldeia está apostando para preservar os costumes e garantir a autonomia dos avás-guaranis. Acadêmicos indígenas cursam faculdade de Pedagogia e Letras e retornam para ocupar os espaços da escola local.
Proposta da Semana
A Semana Indígena tem como proposta divulgar a cultura avá guarani, povo que vive na região há mais de três mil anos, além de promover a troca de experiência entre indígenas e não indígenas.
Durante essas semanas, as aldeias da região preparam uma programação especial com exposições, apresentações culturais da tradição indígena, demonstração de como funciona a medicina natural e venda de artesanato.
Tradição
Desde 2003, Itaipu desenvolve o Programa Sustentabilidade Indígena, dentro do Programa Cultivando Água Boa (CAB), com ações para a melhoria da infraestrutura, fortalecimento da diversidade cultural, estímulo à formação de parcerias, segurança alimentar e nutricional ??? entre outras.
O projeto incentiva a produção familiar tradicional, que hoje vende o excedente da produção para o Programa Aquisição de Alimentos do Governo Federal (PAA); a criação de peixes em tanques-rede; a produção de mel; a geração de renda com a comercialização do artesanato tradicional, e apoio à construção de moradias, casas de reza e centros de artesanato.
Fonte: JIE