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Grupo I.Riedi desmente fake news e confirma compra do Moinho Iguaçu

Boatos mentirosos espalhados pela internet dizem que a empresa teria sido vendida a um grupo chinês

  • 26/03/2020
  • Foto(s): Jornal Preto no Branco
  • Região
Grupo I.Riedi desmente fake news e confirma compra do Moinho Iguaçu

A diretora executiva e presidente do grupo I.Riedi Grãos e Insumos, Wanda Inês Riedi, convocou uma entrevista coletiva na tarde de quarta-feira (25), em Cascavel, para esclarecer boatos espalhados pela internet de que a empresa tivesse sido vendida para um grupo chinês. Ela disse que a I.Riedi tem mais de 60 anos e não é a primeira vez que levantam boatos sobre sua venda.

Ao contrário da fake news, Wanda Riedi confirmou que a empresa adquiriu a maior parte dos ativos do Moinho Iguaçu, operação esta já aprovada sem restrições pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), com divulgação no Diário Oficial da União de quarta-feira (25). Ela explicou que a transação aconteceu após mais de 10 meses de conversas e reuniões.

No entendimento da presidente do grupo, a confusão foi gerada por tratar-se de uma grande operação e pelo fato do Moinho Iguaçu ser uma empresa representativa no mercado. “As pessoas ficam supondo coisas e começam as especulações. Por isso achei por bem eu mesmo fazer este comunicado e esclarecer as dúvidas. Apesar de sempre procurar ser muito discreta, achei por bem falar agora, pois esta informação falsa está prejudicando o nosso cliente lá na ponta”, disse a presidente.

Wanda Inês Riedi destacou que a I.Riedi comprou as estruturas físicas, insumos, mercado e a marca do Moinho Iguaçu. Não envolveu o CNPJ. Ao todo são 18 unidades, sendo 11 próprias e 7 alugadas.

Ela disse também que em torno de 250 trabalhadores serão desligados e recontratados na I.Riedi. “Esperamos para fazer isso neste período de entressafra para não atrapalhar o processo de funcionamento da empresa”, explicou.

Sobre a autoria da fake news, a empresária disse que o corpo jurídico do grupo está trabalhando para identificar e responsabilizar quem criou e espalhou a notícia falsa, voltando a enfatizar que não existe qualquer intenção de vender a empresa, pois toda a família está envolvida e compromissada com o negócio. “Isso tudo vai passar, a covid-19 vai passar, e a situação vai estabilizar, pois o mundo precisa de comida”, finalizou.

A equipe de reportagem do Costa Oeste News procurou também representantes do Moinho Iguaçu e foi informada que a empresa não vai se manifestar sobre a venda.

Nota de esclarecimento
Além da entrevista coletiva, o grupo também emitiu uma nota de esclarecimento a respeito do ocorrido. A nota na íntegra você confere abaixo:

"NOTA DE ESCLARECIMENTO

Estamos passando por um momento muito delicado na economia brasileira com as intempéries da pandemia do COVID-19. Porém, a disseminação de notícias falsas e a difamação são também muito prejudicais para a economia do país.

Está circulando pela internet uma notícia falsa afirmando que a I.RIEDI Grãos e Insumos e o Moinho Iguaçu foram vendidos para fundos internacionais. A verdade é somente que a I.RIEDI adquiriu a maior parte dos ativos do Moinho Iguaçu, sendo esta operação já aprovada sem restrições pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), conforme divulgado hoje no Diário Oficial da união.

Outra informação falsa divulgada é a de que a I.RIEDI e o Moinho Iguaçu são cooperativas, quando na verdade são empresas de capital privado.

A I.RIEDI tem mais de 60 anos de história e essa não é a primeira vez que levantam boatos de sua venda. Mas seguimos crescendo, ampliando a nossa área de atuação. Somos patriotas e sempre estaremos ao lado da agricultura brasileira.

Cascavel, 25 de março de 2020"

 

Fonte: Com inf. Jornal Preto no Branco