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Rádio Costa Oeste
A Rede Costa Oeste de Comunicação iniciou uma série de reportagens sobre o agronegócio. Estamos visitando agricultores e produtores da nossa região. Vamos contar a luta desse povo trabalhador e pouco valorizado que não parou em tempos de pandemia do novo coronavírus (covid-19). E como as novas gerações estão sendo preparadas para sucessão nas propriedades. ( Assista a matéria no final do texto)
Vamos conhecer a história e as técnicas de trabalho da Família Marin. Em uma propriedade considerada pequena, em Linha Jacutinga – Missal, eles estão driblando a crise, em tempos de covid-19, com a diversificação; suinocultura e produção de leite.
Enquanto o leite gera uma apreensão pela promessa de queda do preço, associado ao alto custo para produzi-lo, a engorda de suínos se tornou a garantia de fonte de renda, de acordo com Leandro Marin, o filho.
Nem sempre a suinocultura foi vista com bons olhos. De acordo com Pedro Marin, o pai e avô, a primeira granja contava com apenas 300 animais, gerava muita desconfiança porque não era comum a produção na região.
Atualmente a propriedade comporta 2.330 porcos, que chegam com 60 dias de vida e 23 quilos. Depois de 110 dias de engorda eles estão prontos. Cada animal é entregue em média com 120 quilos, garantindo por enquanto boa perspectiva. (segundo Leandro.)
Quase 20 anos depois o sucesso está consolidado com o neto Leonardo preparado para assumir a granja de porcos. Inclusive ele faz muitos planos, pretende cursar veterinária e modernizar ainda mais a produção.
O começo da família Marin em Missal foi em 1989, com penas cinco vacas. A propriedade conta atualmente com 100 animais, 46 em lactação produzindo 700 litros de leite por dia.
Nascido em Santa Catarina, seu Pedro chegou ao Paraná em 1955, com um ano de idade. Com uma vida construída em solo paranaense, além do filho Leandro e o neto Leonardo, a família conta com a esposa Zelide, a nora Zenaide e o segundo neto Gabriel, todos vivendo do agronegócio. Se a crise assusta a reponta é assintomática. “A esperança do pobre é a última que morre”, afirma seu Pedro.
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Fonte: Alessandro Kunhaski