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Paraguai confirma mais 124 casos de coronavírus em pacientes que saíram do Brasil

Ministério de Saúde reafirma que não pretende abrir a fronteira. Vice-ministro cita falta de controle de circulação de pessoas entre as cidades brasileiras que impede abertura de fronteira de forma segura.

  • 09/05/2020
  • Foto(s): Reprodução/Internet
  • Região
Paraguai confirma mais 124 casos de coronavírus em pacientes que saíram do Brasil

O Paraguai confirmou neste sábado, 09, mais 126 casos de Covid-19. Do total, 124 pacientes saíram do Brasil e estão isolados em albergues. O país registra até o momento 689 casos positivos da doença. 155 estão recuperados, 10 pacientes estão internados e 10 morreram.

A maioria dos casos confirmados nos últimos dias no Paraguai são pessoas que saíram do Brasil. Esses pacientes, que na grande maioria são jovens e estão assitomático, estavam principalmente em São Paulo, epicentro do coronavírus no Brasil. Eles entraram pela Ponte Internacional da Amizade.

Como o governo decretou restrições de entrada aos próprios cidadãos, grandes grupos de paraguaios chegam em Foz e ficam retidos na cabeceira da ponte. Essas pessoas seguem poucos protocolos de segurança, como o de distanciamento social. Além de virem em ônibus fretados de São Paulo até a Vila Portes.

Sem previsão de abertura da fronteira

Em entrevista a Rádio ABC Cardinal, o vice-ministro de saúde do Paraguai, Juan Carlos Portillo, reforçou que não há previsão para abrir a fronteira com o Brasil. A informação já havia sido dada pelo presidente Mario Abdo Benítez na sexta, 08. Para Portillo, a livre circulação de pessoas entre as cidades do Brasil impedem o planejamento de abertura da fronteira de maneira segura.

“Somos conscientes de que Pedro Juan Caballero e Ponta Porã, ou Cidade do Leste e Foz do Iguaçu, se movem como espécie de unidade, mas se não geram certas condições que estabeleçam esse funcionamento como unidade, não vai ser possível, não poderíamos ter controle sobre a situação epidemiológica dos brasileiros que entram no país” argumentou.

Fonte: ABC Collor/Rádio Cultura Foz