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Rádio Costa Oeste
Há exatamente um ano, em 10 de maio de 2019, os presidentes Jair Bolsonaro e Mario Abdo Benitez, brasileiro e paraguaio, lançavam a pedra fundamental da nova ponte entre Brasil e Paraguai, no Marco das Três Fronteiras, em Foz do Iguaçu. Uma das obras mais aguardadas pela população de todo o Paraná, em agosto do mesmo ano a construção já ganhava contornos iniciais e hoje já é possível ter uma dimensão mais real do que ela será quando estiver concluída.
À época do lançamento da pedra fundamental, a cerimônia reuniu várias autoridades e parceiros no projeto, entre elas, o general Joaquim Silva e Luna, diretor-geral brasileiro de Itaipu e toda a diretoria da usina. A construção, que é financiada pela hidrelétrica e gerida pelo Estado do Paraná, faz parte de um rol de obras estruturantes que estão garantindo o crescimento sustentável e ordenado de Foz do Iguaçu. Uma parceria entre Itaipu, governos federal, estadual e municipal.
Na fase atual, a Ponte da Integração Brasil-Paraguai, que tem três pilares de sustentação e um pilar principal em cada lado, está em ritmo avançado na margem brasileira, onde um dos pilares de sustentação, que terá 36 metros de altura, já está em 32 metros e avança 20 centímetros por hora, ou seja, quase 5 metros por dia. Cada um desses pilares tem alturas diferentes. O principal terá, ao todo, 120 metros - um em cada margem.
A segunda ponte entre os dois países, sobre o Rio Paraná, faz parte de uma lista de obras que antecedem a fase do Programa Acelera Foz, ancorado pelo Parque Tecnológico Itaipu, que juntamente com vários parceiros de Foz vai dar um incremento à economia da cidade e região. “É a Foz do presente com olho no futuro, apertando firme no acelerador para colocar a cidade-sede da usina no patamar que merece”, diz o general Silva e Luna.
A estrutura
A nova estrutura terá 760 metros de comprimento e um vão livre de 470 metros, com duas torres de 120 metros de altura. O canal de navegação terá 60 metros. A pista será simples, com 3,7 metros de largura de cada lado, além do acostamento de 3 metros e de calçada de 1,70 metro.
O investimento previsto é de R$ 463 milhões, dos quais R$ 323 milhões serão usados na ponte e R$ 140 milhões nas obras da Perimetral Leste, ligação entre a nova estrutura e a BR-277. A previsão é que as obras sejam concluídas até maio de 2022.
A Ponte da Integração aliviará quase que a totalidade do tráfego de cargas da Ponte da Amizade, favorecendo o tráfego de automóveis e ônibus e, em consequência, o turismo de compras em Ciudad del Este.
As obras na Ponte da Integração, Perimetral Leste e Aeroporto geram aproximadamente mil empregos diretos.
Aeroporto
Outra obra importante que vem recebendo recursos de Itaipu é o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu. Por meio de um convênio com a Infraero, a usina está investindo na duplicação dos 800 metros de acesso asfáltico que interliga o terminal de passageiros à BR-469 (Rodovia das Cataratas) e na ampliação do pátio de manobras de aeronaves.
Também investe na ampliação da pista de pouso e decolagens, que passará a contar com mais 600 metros de extensão, além de auxílios na iluminação e de navegação, que ampliarão a capacidade de operação daquele campo de pouso.
Depois de reformado, o aeroporto de Foz do Iguaçu terá capacidade para receber voos de locais mais distantes, como da América do Norte e da Europa, além de passar a ser um possível hub aéreo para destinos na América do Sul.
“Somente essas duas obras, a Ponte da Integração e a ampliação da capacidade de operação do aeroporto internacional, representarão uma nova onda de desenvolvimento para Foz do Iguaçu e para toda a região. A resposta virá no incremento de negócios e de turismo, vocação natural de Foz”, ressalta o diretor-geral brasileiro. E completa: “É um portfólio de legado para a nossa gente”.
Todos os investimentos de Itaipu, seja em obras estruturantes, reformas, ampliação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, reestruturação do hospital para atendimento à covid-19, compras de testes PCR para detectar a doença e colocar parte de seus leitos para a população do SUS, sem custos, fazem parte da missão ampliada da empresa, que, além de gerar energia elétrica de qualidade, tem o compromisso de impulsionar o desenvolvimento econômico e turístico da região.
Fonte: Assessoria Itaipu Binacional