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Rádio Costa Oeste
Por mais de três horas o plenário da Câmara Municipal de Vereadores de Santa Helena discutiu o parecer da Comissão de Finanças e Orçamento da Casa, relativo ao Acórdão de Parecer Prévio nº 273/2018, oriundo do Tribunal de Contas do Estado do Paraná que recomendou pela IRREGULARIDADE DAS CONTAS E APLICAÇÃO DE MULTAS ADMINISTRATIVAS, referente ao exercício de 2008, do município, quando o prefeito era Giovani Maffini (PSDB).
Testemunhas foram ouvidas e defensores de Giovani buscaram desqualificar as acusações e argumentos apresentados pelo Tribunal de Contas para pedir a condenação do ex- prefeito, que pode perder direitos políticos e ter de pagar multas, caso o plenário acompanhe o parecer do tribunal.
Conforme a defesa de Giovani Maffini, informações utilizadas para incriminar o então prefeito foram produzidas sem base legal, já que, segundo os defensores, o Conselho Municipal de Saúde, que na época realizou auditorias para apurar supostas irregularidades na gestão de recursos da pasta, o fez de forma irregular.
Vereadores como Edson Wamms e Julio Morandi, do MDB, além de Valdonir Weizennmann, do PSL, usaram da tribuna e em seus pronunciamentos falaram da dificuldade que encontraram para votar o parecer que voltará a pauta na próxima segunda-feira (25).
Nesta primeira votação, a maioria dos vereadores, alegando precisar mais tempo para definir o voto, se abstiveram de votar. Tânia Maffini (PSDB), esposa de Giovani, se absteve do voto por se declarar inapta a votar.
Na próxima semana, quando a matéria for levada a plenário pela segunda vez, os vereadores votarão de forma definitiva pela manutenção da decisão do parecer do Tribunal de Contas ou pela absolvição do ex- prefeito das sanções proposta pelo órgão.
Giovani Maffini acompanhou toda a sessão, mas se absteve do direito de usar da tribuna da Casa para defesa, o que foi realizado por seus advogados.
Fonte: Universo da Notícia