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Ferroeste ingressa no PPI e passará por processo de desestatização

Ferroeste ingressa no PPI e passará por processo de desestatização

A Ferroeste foi qualificada no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos, CPPI, do governo federal, o que deve acelerar o seu processo de desestatização. O pedido foi feito pelo Governo do Estado e significa que a União vai ajudar o Paraná com apoio técnico regulatório necessário em diversas áreas, da modelagem e meio ambiente à atração de investidores.

A expectativa é colocar a Ferroeste em leilão na B3 até o final de 2021 já com o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental, o Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental concluídos.

O modelo de concessão, total ou parcial vai ser discutido nos próximos meses em um Comitê de Governança do Projeto. Esse cronograma prevê, ainda, a viabilidade da extensão de uma nova ferrovia entre Maracaju no MS e Cascavel, a revitalização do atual trecho ferroviário entre Cascavel a Guarapuava, a construção de uma nova ferrovia entre Guarapuava e Paranaguá e a construção de um ramal multimodal entre Cascavel e Foz do Iguaçu. De acordo com o governador Carlos Massa Ratinho Junior, essa é uma conquista importante para o Paraná. (Áudio 1)

A resolução foi assinada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pela secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia, Martha Seillier. Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, já foram investidos mais de 30 milhões de reais nesse projeto e a adesão ao PPI significa que o Paraná terá toda condição técnica necessária para atrair recursos com segurança jurídica. (Áudio 2)

André Gonçalves, presidente da Ferroeste, afirma que o processo de qualificação exige viabilidade e consistência na operação. (Áudio 3)

O objetivo do governo federal é buscar modelos mais eficientes de oferta e gestão de serviços públicos, promoção da concorrência, segurança jurídica e propostas de melhorias regulatórias com vistas a atrair investidores nacionais e estrangeiros. O modelo será essencial para alavancar novos negócios ao País depois da pandemia do novo coronavírus.

A reunião da última quarta-feira (10) também qualificou o novo Anel de Integração no Programa Nacional de Desestatização. A formatação final ainda está em fase de estudos pela Empresa de Planejamento e Logística e a estimativa é de que o Paraná tenha 4.114 quilômetros de rodovias federais e estaduais, mais modernas e com custo reduzido no pedágio.

Os investimentos estão estimados em 33 bilhões e 600 milhões de reais e o leilão deve ocorrer no terceiro trimestre de 2021.Devem fazer parte do novo Anel de Integração, além do polígono original, a PR-280 no Sul, a PR-323 no Noroeste, a PR-092, Norte Pioneiro, a BR-163, Guaíra a Cascavel e Cascavel a Barracão, a BR-476, Palmas a Curitiba e a BR-153, Santo Antônio da Platina até Alto do Amparo, além do Contorno Norte de Curitiba. Os trechos compõem oito lotes do projeto de concessão das Rodovias Integradas do Paraná.

Fonte: AEN