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Rádio Costa Oeste
Sessenta e sete por cento dos pais de estudantes de escolas particulares preferem o retorno das aulas para o início de agosto, no Paraná. Na pesquisa feita em escolas, creches e universidades privadas, mais de 8 mil pessoas responderam ao questionário. Os pais foram questionados sobre uma possível data de volta as aulas entre os dias 22 de junho e 3 de agosto.
Além dos responsáveis se sentirem mais confortáveis para o retorno em agosto, 88% dos pais continuam pagando em dia as mensalidades das instituições.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná, Esther Pereira, as escolas estão preparadas para o retorno gradual das atividades. (Áudio 1)
A maioria, 93%, afirma que não pretende mudar de escola ou universidade após a pandemia da covid-19. Sendo que 76,4% dos entrevistados querem continuar recebendo atividades remotas, mesmo com a volta das aulas presenciais. Já 23,6% iria retornar as aulas assim que o decreto emergencial fosse revogado. As aulas remotas acontecem em torno de 3 meses, 77% dos entrevistados afirmaram que têm avaliação positiva em relação a qualidades das aulas online.
Segundo a presidente da Sinepe – PR, o resultado positivo das atividades virtuais é devido a confiança que os pais têm com as escolas. (Áudio 2)
A pesquisa foi realizada pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná. A análise foi respondida por 8,5 mil pessoas das redes particulares de ensino.
Na tarde de ontem, a Secretaria de Estado da Educação anunciou a criação do Comitê de Planejamento de Retorno às Aulas pós-Pandemia. A intenção é discutir, entre todos os envolvidos, um plano único e robusto de retorno das aulas presenciais em todo Paraná. É deste Comitê que sairá a data definitiva de retomada das atividades presenciais.
A Secretaria já estuda diversos cenários para o retorno. Os principais cenários envolvem turmas menores, com distanciamento entre os estudantes. Neste cenário seria necessário mais espaço físico e um maior número de professores. Um segundo modelo estudado é o de um retorno “hibrido”, onde as turmas revezariam as aulas presenciais e não presenciais.
Fonte: Band News