O governo federal anunciou ontem a liberação de R$ 236,3 bilhões em financiamentos por meio do Plano Safra 2020/2021 para os pequenos, médios e grandes produtores. É cerca de R$ 10 bilhões a mais que os R$ 225,59 bilhões anunciados na safra passada.

A liberação dos recursos do plano agrícola começará em julho, quando se encerra o atual, e seguirá até junho do ano que vem. O valor total do Plano Safra 2020/2021 será distribuído assim:

- R$ 33 bilhões para agricultores familiares participantes do Pronaf;

- R$ 33,20 bilhões para médios agricultores (Pronamp);

- R$ 170,17 bilhões para demais produtores e cooperativas.

Do total, R$ 179,38 bilhões serão destinados a linhas de crédito custeio e comercialização e R$ 56,92 bilhões serão para investimentos em infraestrutura.

Para o diretor presidente da Lar Cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues, o montante é considerado muito bom, no entanto, segundo ele, a taxa de juros ainda é elevada para quem toma dinheiro emprestado. (Ouça o áudio abaixo)

Com relação às taxas de juros, o dirigente cooperativista afirma que a liberação desses recursos deveriam acompanhar o mesmo que está ocorrendo com a Selic.

Na mesma linha com relação à taxa de juros, O presidente da Cresol Costa Oeste, Adenilson Zanelatto, fez uma avaliação do  Plano Safra 2020/2021.

Com o incentivo destacado à produção sustentável na safra, com mais recursos e melhores condições de financiamento, animou o empresário medianeirense de energia solar Leandro Mazurana.

Fonte: João Hermes