A segunda safra de milho já está sendo colhida em Guaíra, mas deve ganhar força dentro de 15 dias e se estender por mais dois meses. Mesmo ainda no início dos trabalhos, a expectativa é de quebra na safra em mais de 50% com relação ao ano passado.

Segundo o presidente do Sindicato Rural de Guaíra, Silvanir Rosset, a região sofreu com o atraso no plantio das lavouras, falta de chuvas no desenvolvimento das áreas e ataques de pragas. Ele ainda destacou que a produtividade é bastante variável, tendo em vista as variedades utilizadas, época de plantio e pancadas isoladas de chuva em algumas propriedades.

A liderança destaca que muitos produtores optaram por fecharem contratos de vendas quando a saca valia R$ 30,00, mas que não deve haver muitos problemas de não cumprimento de contratos, uma vez que a recomendação é para não negociar mais do que os custos de produção.

Já pensando na próxima safra de soja verão 2020/21, Rosset destaca que o planejamento está bastante adiantado, com cerca de 95% de tudo já definido para o início da semeadura, com os produtores já negociando para travar os custos de produção.

Confira a íntegra da entrevista do presidente do Sindicato Rural de Guaíra ao Notícias Agrícolas no vídeo:

Fonte: Enio Manoel com inf. Notícias Agrícolas