As cooperativas representam quase metade da produção de alimentos no Brasil. Faturam cerca de R$ 200 bilhões por ano. Para entender e se aprofundar neste processo, nesta sexta-feira (03), às 19 horas, será realizada a live; Perspectivas do DRS: O Papel do Cooperativismo. O evento, que é gratuito e com certificação está sendo promovido pela Unioeste. 

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No sábado (04) será comemorado o dia Internacional do Cooperativismo, que gera cada vez mais empregos em solo brasileiro, sendo que hoje são 209 mil pessoas trabalhando no setor, aumento de 50% em 10 anos. Sem contar os setores prestadores de serviços que atuam de forma indireta.

Mas, nem sempre foi assim. Em meados dos anos 60 e 70 os agricultores sofriam com diversos problemas. Acesso a insumos, escoamento de produção, aquisição de máquinas e valor agregado do produto, por exemplo. Para solucionar estes problemas a solução foi criar cooperativas.

Segundo, o doutor e professor em desenvolvimento rural e docente da Universidade Federal da Integração Latina Americana (UNILA), Dirceu Basso, os problemas encontrados nas propriedades brasileiras e principalmente na região Oeste paranaense, foram o embrião do cooperativismo.

A prática de associação de pessoas na área rural já existia a mais tempo do que se imaginamos. Nos dias atuais podem ser observadas cooperativas globalizadas, exportando produtos, inseridas no mercado internacional. Para analisar esse processo, segundo o doutor e professor, é preciso entender o contexto.

O Brasil não é exceção no mundo cooperativista. Países como Japão e Canadá têm raízes fixadas no setor, provando que o pilar do desenvolvimento está ligado ao trabalho cooperação, de acordo com Basso.

Fonte: Alessandro Kunhaski