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Pouca água e muita produtividade: Itaipu chega à marca de 40 milhões de MWh gerados em 2020

A geração acumulada deste ano seria suficiente para atender ao consumo de eletricidade no Brasil por um mês e no Paraguai por dois anos e nove meses.

  • 07/07/2020
  • Foto(s): Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional
Pouca água e muita produtividade: Itaipu chega à marca de 40 milhões de MWh gerados em 2020

Em um ano com cenário hídrico desfavorável, mas marcado por recordes de produtividade (fazer mais com menos), a usina de Itaipu chega nesta quarta-feira (8) à produção acumulada de 40 milhões de megawatt-hora (MWh) em 2020. Em um ano com cenário hídrico desfavorável, mas marcado por recordes de produtividade (fazer mais com menos), a usina de Itaipu chega nesta quarta-feira (8) à produção acumulada de 40 milhões de megawatt-hora (MWh) em 2020. 

Este montante de energia seria suficiente para atender o mundo todo por 15 horas e meia; o Brasil por um mês e o Paraguai por dois anos e nove meses. Ainda para ficar nos comparativos, a energia de Itaipu produzida em 2020 atenderia ao consumo do Estado do Paraná por um ano e três meses. E, por um ano, seria suficiente para atender 68 cidades do porte de Foz do Iguaçu (260 mil habitantes).

Outros dados levantados pela área técnica da usina mostram a importância de Itaipu no setor elétrico brasileiro. Os 40 milhões de MWh corresponderiam a cinco vezes a geração da usina de Xingó em 2019. Ou, ainda, a 1,4 vez a geração total da usina hidrelétrica de Tucuruí, a que mais produziu no País em 2019 (25 milhões de MWh). 

Outros comparativos, até esse momento, entre a produção de Itaipu e das maiores usinas brasileiras, em 2019:
• 1,6 vez a geração da usina de Belo Monte;

• 2,4 vezes a geração da usina de Jirau;

• 2,3 vezes a geração da usina de Santo Antônio;

• 3,1 vezes a geração da usina de Ilha Solteira.

Em relação à produção de usinas internacionais em todo o ano passado, esse volume só foi superado pelas chinesas Três Gargantas e Xiluodu.

“Itaipu tem um papel primordial no desenvolvimento do Brasil e do Paraguai. Mesmo com a queda no consumo de eletricidade por causa da pandemia do novo coronavírus, nossos índices de produção e produtividade têm sido excelentes”, ressaltou o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna.

Segundo Silva e Luna, isso se deve a dois fatores principais. “O primeiro é a atuação da equipe de trabalho da usina, brasileiros e paraguaios que se unem para garantir a excelência; o outro, a qualidade das máquinas e o sistema de gestão da área técnica.”

Produtividade

Para o diretor técnico executivo, engenheiro Celso Torino, se a produção foi boa, apesar das condições hidrológicas pouco favoráveis, a produtividade alcançada no primeiro semestre de 2020 foi a maior de todos os tempos: 1,0881 megawatt médio produzido a cada metro cúbico de água que passou pelas turbinas da usina por segundo. 

O resultado é 2% superior ao mesmo período em 2019 e demonstra a eficiência no uso da água, em um ano em que esta matéria-prima foi bastante escassa – a afluência foi 12% inferior à observada no mesmo período em 2019, o pior cenário do histórico 1983-2020.

Já o índice de disponibilidade das unidades geradoras – ou seja, a porcentagem do tempo em que as máquinas ficaram disponíveis para serem usadas – foi de 97,24% no semestre, bem acima do valor de 94% estipulado como meta empresarial. 

Outro indicador, o de indisponibilidade forçada – quando as unidades geradoras precisam entrar para manutenção de forma não prevista – ficou em 0,07%, muito abaixo dos 0,5% usados como referência.

Fonte: Assessoria Itaipu Binacional