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Ex-deputado Nelson Meurer morre de Covid-19

Ele cumpria pena de 13 anos e 9 meses na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão.

Ex-deputado Nelson Meurer morre de Covid-19

O ex-deputado federal Nelson Meurer, primeiro condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Operação Lava Jato, morreu de Covid-19 na manhã deste domingo (12), em hospital privado na cidade de Francisco Beltrão. Ele tinha 77 anos.

Meurer cumpria pena de 13 anos e 9 meses na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão. Na terça-feira (7) ele deixou a unidade prisional para ser internado já com suspeita de coronavírus. Na quinta-feira (9), exames confirmaram a doença. 

No mesmo dia a defesa de Meurer entrou com pedido de prisão domiciliar no STF, alegando ser do grupo de risco, em função de outras doenças e idade avançada (77 anos). Ele foi condenado em maio de 2018 pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro e foi preso no fim de outubro de 2019. 

A Prefeitura de Francisco Beltrão publicou nota nas redes sociais, lamentando a morte do ex-deputado. “Além de reconhecer o seu trabalho em prol de Francisco Beltrão, deseja força para a família. O prefeito Cleber Fontana decretou luto oficial no município”, diz a nota.

Histórico

Nelson Meurer é natural de Bom Retiro (SC). Ele foi prefeito de Francisco Beltrão entre 1989 e 1993. Em seguida, em 1995, assumiu seu primeiro mandato como deputado federal, permanecendo no cargo até 2018.

Era casado com Leci Meurer com quem tinha três filhos: Nelson Meurer Júnior, Cristiano e Eduardo.

Condenação

Segundo a denúncia feita pela Procuradoria Geral da República (PGR), Meurer recebeu R$ 29,7 milhões em 99 repasses mensais de R$ 300 mil, operacionalizados pelo doleiro Alberto Youssef.

Conforme o ministro Edson Fachin, as provas nos autos mostram que o deputado recebeu, "periodicamente" e com ajuda dos filhos, vantagens indevidas.

O relator afirmou ainda que a quebra de sigilo bancário de Nelson Meurer evidenciou dezenas de "depósitos fracionados" em uma conta corrente do deputado. Para Fachin, as quantias eram incompatíveis com a renda do parlamentar. 

Fonte: Preto no Branco/O Sul