O Governo do Paraná deve decidir hoje (14) se a “quarentena mais restritiva no Estado” será prorrogada, ou não. O decreto, publicado no dia 30 de junho, determinou o fechamento do comércio e dos serviços não essenciais nos 134 municípios mais afetados pelo coronavírus, entre os dias 1º e 14 de julho. Posteriormente, as setes cidades do litoral foram incluídas no plano de contingenciamento. A quarentena pode ser prorrogada por mais uma semana, a depender da avaliação do governo.

Entidades ligadas ao comércio e serviços no Paraná, como: a Associação Brasileira de Empresários do Paraná (Aepar), a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), e a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar), pedem que o governo não renove a quarentena mais restritiva.

O argumento dos lojistas é que a decisão cabe às autoridades municipais que, de acordo com o pedido, contam com o apoio da sociedade para reabrir os estabelecimentos de forma controlada. O decreto vigente até o dia de hoje, prevê restrições mais duras em municípios das regionais de Cascavel, Cianorte, Cornélio Procópio, Região Metropolitana de Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu e Toledo, e depois teve incluído o Litoral do Paraná.

O diretor executivo da Abrasel, Luciano Bartolomeu, explica que a renovação do decreto representará o fim de muitos estabelecimentos no Estado. (Ouça o áudio abaixo)

Conforme o governo, as avaliações sobre o avanço da pandemia são diárias. Nesta terça-feira(14), os técnicos da Secretaria de Estado da Saúde vão apresentar os dados consolidados para o governador. De acordo com o governo, a evolução dos casos no Paraná deve ficar perto da projeção otimista apresentada para esse período de 14 dias. No entanto, “alguns dados ainda preocupam”.

Fonte: Band News