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Rádio Costa Oeste
O período de frio que atinge a região Oeste do Paraná requer atenção especial quanto à apicultura. A ocorrência de geada, por exemplo, é um fator preocupante para a apicultura, assim como o vento frio, que, quando incide na parte interna das caixas de abelhas pode provocar o resfriamento, e até morte de larvas.
As abelhas são insetos sensíveis à seca, chuva em excesso, calor e frio, o que influencia diretamente na produtividade. No caso de muito frio, os insetos param de trabalhar e se aglomeram sobre a área de cria para conservar o calor corporal e aquecer as larvas, observa Ângelo Valoto, técnico que presta serviço ao setor pela Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná - Biolabore.
Alguns cuidados podem ser adotados, por exemplo, na escolha do local para os apiários deve-se evitar pontos onde vente muito e dar preferência a áreas em que as caixas recebem a luminosidade que ajuda a aquecer as colmeias. As entradas devem ser voltadas para o lado contrário ao dos ventos prevalecentes na região, mesmo que sejam fracos. Outra orientação é para reduzir a parte da entrada da colmeia para barrar o vento.
O apicultor deve evitar abrir as caixas no frio, mesmo que rapidamente. Isso leva à perda de calor e as abelhas terão um desgaste enorme de energia e de alimento para conseguir elevar a temperatura até as condições aceitáveis novamente.
Dentre os problemas, está a alimentação das abelhas, o que requer atenção especial para evitar a perda de produtividade, conforme detalha Ângelo Valoto.
Ângelo 1
A alimentação dos insetos pode ser feita com açúcar Very High Polarization – VHP, para substituir a fonte energética e utilizar a massa proteica em substituição ao pólen, suplementos básicos para as larvas.
Controles de inimigos naturais, como formigas e outras vespas, manutenção limpa dos apiários, são manejos que ajudam para se ter produtividade maior, segundo destaca outro técnico da Biolabore, Tadeu Roque de Cristo Junior.
Tadeu 1
Fonte: Assessoria