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Rádio Costa Oeste
O Hospital e Maternidade Nossa Senhora da Luz comemora o percentual de 82% de altas de pacientes internados com coronavírus (covid-19). Mas, não esquece a realidade atual que preocupa a equipe médica do hospital de Medianeira. Segundo diretor clínico da entidade, Dr. Julio Neme, ainda ‘não estamos no pico da doença’.
Desde o início da pandemia no total foram atendidas 121 pessoas, 90 destes só nos últimos 40 dias, um aumento de 74%. A boa notícia é que a maioria, ou 100 destes pacientes receberam alta. É o caso de Fernando Rafael Zara Chirinos de 71 anos, que ficou 31 dias até ser liberado para voltar para casa após ter vencido a covid-19.
Mesmo assim 19 pacientes em estado mais grave precisaram ser transferidos para outras cidades. Apenas um óbito foi registrado Hospital e Maternidade Nossa Senhora da Luz.
O hospital foi dividido em alas de pacientes respiratórios e não respiratórios. Esta medida possibilitou a otimização do espaço existente, como explica o Dr. Julio Neme.
Responsável pela entidade, Irmã Hilda Rodrigues Silveira, destaca ainda o trabalho do Dr. André Dultra responsável técnico da UTI. A Irmã ainda alerta a população para não relaxar na luta contra o covid-19.
Vale lembrar que em todo o município de Medianeira foram registrados três mortes por coronavírus.
Confira a nota abaixo:
Hospital e Maternidade Nossa Senhora da Luz em Medianeira
No contexto pandêmico em que estamos mergulhados, os desafios vivenciados são incontáveis e complexos. Desde o início do enfrentamento ao COVID-19, o Hospital e Maternidade Nossa Senhora da Luz em Medianeira, buscou utilizar todos os recursos ao seu alcance para bem cumprir seu papel perante a comunidade. Assim é que, a estrutura hospitalar foi ambientada visando atender às novas e múltiplas necessidades originadas neste cenário.
Ainda no mês de março, uma comissão de profissionais do HMNSL foi montada, para realização das mudanças necessárias ao atendimento dos pacientes contaminados pelo vírus Sars-cov19, seguindo os parâmetros de segurança recomendados.
Inicialmente, o hospital foi dividido, separando-se a ala de pacientes respiratórios e não respiratórios. Esta medida possibilitou a otimização do espaço existente, além dos recursos físicos, materiais e humanos. Uma equipe de profissionais habilitados para as demandas próprias deste contexto foi montada. Esta equipe passou por treinamentos específicos objetivando o desenvolvimento de atitudes e competências quanto aos cuidados estritos que o risco de contágio requer. Foram muitos dias de treinamentos e trabalhos voltados ao suporte emocional de todos os envolvidos. A busca por equipamentos de proteção, medicamentos, e demais recursos também foi uma prioridade.
Estas medidas foram cruciais para que o HMNSL estivesse apto ao desenvolvimento deste trabalho complexo que vem apresentando-se cada vez mais importante em nossa atualidade.
Alguns número nos auxiliam a ver a dimensão desta importância : até a presente data, foram 123 pacientes internados na ala respiratória; destes, 19 foram encaminhados para instituições de referência com maior complexidade, em virtude da gravidade. Cabe salientar, que quando o paciente internado na ala respiratória evolui para um quadro mais grave, o hospital conta com profissionais habilitados para realizar os procedimentos necessários como intubação, estabilização e monitoramento destes pacientes, até sua transferência para as unidades de referência. Este aspecto é de fundamental importância, uma vez que todos estes pacientes tiveram o suporte integral de suas necessidades desde a chegada à instituição hospitalar até seu encaminhamento ou alta. Do total de pacientes internados, 100 já receberam alta!
Fonte: Alessandro Kunhaski