Os produtores estão iniciando a colheita da segunda safra de milho no Paraná. Na nossa região não é diferente, algumas lavouras já foram colhidas e outras estão sendo preparadas para receber as máquinas. Nesse começo a umidade continua sendo um desafio.

Motivo que fez o produtor, Diego Daronch, adiar a colheita em pelo menos 15 dias. Cultivando uma área de 90 alqueires, em Linha Gaúcha, Serranópolis do Iguaçu, ele estima colher em média 250 sacas de milho. Apesar de ser cedo ainda, Daroch já crava que a produtividade será menor se comparada ao ano passado.

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), essa é uma tendência geral, agricultores começam a indicar ajustes negativos na produtividade, especialmente nas lavouras do Paraná, de São Paulo e Mato Grosso do Sul, prejudicadas pela seca durante o desenvolvimento.

O engenheiro agrônomo da EMATER, Max Sander Souto, explica que uma cadeia de fatores foi responsável para que a produção diminuísse e mesmo assim o produtor esta conseguindo uma boa rentabilidade.

Mesmo próximo à colheita o engenheiro agrônomo alerta para os cuidados com a Buva e apresenta os estragos de a cigarrinha pode fazer na lavoura.   

Fonte: Alessandro Kunhaski