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Operação WO tem novo desdobramento em SMI com prisão de marido de ex-vereadora e de empresário

As novas ordens judiciais, expedidas pela Vara Criminal de São Miguel do Iguaçu, foram executadas em São Miguel do Iguaçu e Medianeira

  • 05/10/2020
  • Foto(s): Gerson Kaiser/Arquivo
Operação WO tem novo desdobramento em SMI com prisão de marido de ex-vereadora e de empresário

Em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do estado, a polícia cumpriu nesta segunda-feira, 5 de outubro, a pedido do Ministério Público do Paraná, dois mandados de prisão e dois mandados de busca e apreensão. Foram presos o marido de uma ex-vereadora da cidade e um empresário, ambos denunciados pelo MPPR no âmbito da Operação WO, deflagrada em novembro do ano passado a partir de investigação da 1ª Promotoria de Justiça da comarca e da Divisão de Combate à Corrupção da Polícia Civil.

As novas ordens judiciais, expedidas pela Vara Criminal de São Miguel do Iguaçu, foram executadas em São Miguel do Iguaçu e Medianeira. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa da ex-agente política e de seu marido e na residência do outro indivíduo preso, apontado como “laranja” do grupo. Além das prisões e buscas e apreensões, ainda a pedido do MPPR, a Justiça proibiu a ex-vereadora de se aproximar de uma pedreira da cidade, usada pelo grupo empresarial denunciado. A fiscalização da medida será feita por tornozeleira eletrônica.

Denúncias – A Promotoria de Justiça verificou a atuação dos réus em dois núcleos, cada um deles alvo de uma ação penal específica. O primeiro tinha crimes ligados ao desvio de dinheiro em contratos administrativos relativos ao serviço de fortalecimento de vínculos para crianças em situação de vulnerabilidade social. O segundo relacionava-se a três empresas colocadas em nomes de terceiros que celebraram contratos com a Prefeitura na área da Secretaria de Obras, sobretudo para o fornecimento de pedras.

São atribuídos aos acusados crimes diversos, como organização criminosa, falsidade ideológica, fraude a licitações, peculato e lavagem de dinheiro. As ilegalidades levaram à cassação da então vereadora, no ano passado. As cinco empresas utilizadas pela organização criminosa receberam do Município de São Miguel do Iguaçu, nos últimos anos, perto de R$ 18 milhões em contratos administrativos.

Fonte: MP-PR