Ouça ao vivo
Rádio Costa Oeste 106,5 FM

106,5 FM

Rádio Costa Oeste

Rádio Independência 92,7 FM

92,7 FM

Rádio Independência

Rádio Cultura 820 AM

820 AM

Rádio Cultura

Rádio Terra das Águas 93,3 FM

93,3 FM

Rádio Terra das Águas

Rádio Guaíra 89,7 FM

89,7 FM

Rádio Guaíra

Polícia mira suspeitos de fraudes em pagamento de IPVA em Foz do Iguaçu e mais três cidades

Os alvos são suspeitos de captar proprietários de carros de luxo e oferecer a quitação do imposto com descontos que variavam entre 30% e 50%.

  • 07/10/2020
  • Foto(s): PCPR
Polícia mira suspeitos de fraudes em pagamento de IPVA em Foz do Iguaçu e mais três cidades

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas para cumprir 31 mandados judiciais na manhã desta quarta-feira (7). Os alvos são suspeitos de captar proprietários de carros de luxo e oferecer a quitação do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), com descontos que variavam entre 30% e 50%. O pagamento do débito era realizado através de invasão de contas bancárias alheias.

Os policiais civis cumprem de forma simultânea 16 mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão. Parte delas devem ser cumpridas em cidades paranaenses, entre elas Curitiba, Foz do Iguaçu, Paranavaí e Umuarama, e outra parte na cidade de Marabá, no Estado do Pará.

DILIGÊNCIAS – Durante investigações, que duraram aproximadamente oito meses, a PCPR descobriu que diversos angariadores estariam atuando no Paraná associados a criminosos do Pará, para onde a maior parte do dinheiro arrecadado é encaminhado.

Apurou-se também o envolvimento de despachantes. Apesar de não haver indícios de que ofereciam o benefício aos seus clientes, se valiam dos serviços prestados de pagamento de IPVA para utilizar a fraude. Ou seja, na medida que os valores eram repassados pelos proprietários dos veículos, o ganho dos despachantes era integral.

Foram analisados 27 IPVAs, quitados por duas contas distintas, sendo uma do Rio Grande do Norte e outra da Bahia, nos anos de 2017 e 2019, totalizando R$ 87,9 mil. Os criminosos recebiam entre 50% a 70% do valor total do imposto, já que não tinham custo algum para quitação do débito.

Para dar ainda mais credibilidade à prática criminosa, os indivíduos cobravam dos proprietários o valor referente à quitação do débito somente após baixa no sistema, comprovando o pagamento.

A PCPR acredita que há outras pessoas envolvidas com o esquema criminoso, que será melhor apurado ao término desta primeira fase da ação.

Fonte: PCPR