A Polícia Federal em Foz do Iguaçu informou nesta sexta-feira (13) que a Justiça determinou o bloqueio de bens de alguns dos investigados na Operação Pecúlio. A ação investiga um suposto esquema de corrupção na prefeitura local envolvendo irregularidades em licitações para a contratação de serviços e obras.
No grupo de investigados estão o próprio prefeito Reni Pereira (PSB), servidores públicos, ex-agentes políticos e empresários da região. A estimativa da Controladoria-Geral da União (CGU) é que os desvios já tenham chegado a R$ 4 milhões. Dos 16 presos nas duas fases da operação deflagrada no dia 19 de abril, seis suspeitos continuam presos preventivamente.
O ex-secretário de Tecnologia da Informação (TI), Melquizedeque Corrêa de Souza, foi transferido para a Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu 1 (PEF 1), na quarta-feira (11). Os demais permanecem na carceragem da delegacia da PF. Ele é apontado nas investigações como um dos articuladores do esquema de corrupção e homem de confiança do prefeito.
Em nota, a polícia informou que as ???oitivas seguem conforme as investigações??? e que mesmo transferido para a penitenciária, o ex-secretário pode ser conduzido para prestar novos depoimentos a qualquer tempo. ???As transferências ocorrem de forma a controlar a capacidade adequada do setor de custódia provisória da DPF/FIG???, explica o documento.
O advogado de Reni Pereira nega que ele tenha envolvimento com os crimes apontados. Já o advogado de Melquizedeque Souza não foi encontrado para comentar o caso.
Fonte: G1