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Rádio Costa Oeste
O Governo do Paraná descarta criar um plano estatal próprio de imunizações contra a Covid-19. O estado diz estar alinhado com o Governo Federal e aguarda a escolha e disponibilização do imunizante pelo Ministério da Saúde.
A provável vacina que deve ser aplicada aos paranaenses é a do laboratório Pfizer, que começou a ser aplicada nesta semana na população do Reino Unido e que, segundo o governador Ratinho Júnior (PSD), está em fase avançada de negociação com o Governo Federal.
Com início estimado para março, a vacinação do Paraná deve seguir o cronograma nacional e priorizar os trabalhadores de saúde e idosos/grupos de risco. Enquanto aguarda o Governo Federal, o Paraná se prepara para a vacinação, adquirindo outros insumos necessários no processo. O Executivo do estado anunciou a compra de 11 milhões de seringas, 4 contêineres e 4 caminhões refrigerados e 21 câmaras frias para o armazenamento dos imunizantes.
O secretário de estado da saúde Beto Preto detalha os investimentos realizados.
A lei orçamentária anual do Paraná para 2021 separa, ainda, outros 200 milhões para a aquisição de doses da vacina, que segundo o governo, somente serão usados em último caso.
O governador Ratinho Júnior diz que espera uma vacina no estado amparado em critérios técnicos, independentemente da bandeira do imunizante.
Em agosto o Paraná fechou parceria com o Instituto Gamaleya de Moscou, para a produção no estado da Sputinik V. Desde então, muito pouco se avançou, pois o instituto tem dificuldades na apresentação dos documentos necessários à aprovação do imunizante junto à Anvisa.
Fonte: Band News