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Deputados criam Frente contra a prorrogação do pedágio

  • 17/05/2016
  • Foto(s): Divulgação
Deputados criam Frente contra a prorrogação do pedágio
Mais de 20 deputados estaduais do Paraná instalaram nesta segunda-feira (16), em Curitiba, a Frente Parlamentar Contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágio. O grupo afirma não ser contrário à concessão de estradas para inciativa privada, porém, são contrários ao modelo vigente no estado que tem validade até 2021.

???Você tem que abrir essa discussão para toda a sociedade. O que nós pretendemos com essa frente: levar essa discussão para todo o estado do Paraná, que as pessoas opinem, que as pessoas pressionem o governo a não fazer a renovação, que esse contrato é lesivo ao estado do Paraná???, afirmou o deputado Tercílio Turini (PPS).

Diversas entidades participaram da solenidade de instauração na Frente Parlamentar Contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágio que ocorreu na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Entre elas, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

O presidente, Edson Campagnolo, afirmou que o pedágio no estado lesa diferentes setores. ???Uma nova licitação é o que nós pretendemos, justamente, porque são contratos que não deixaram claro, exatamente, até agora, as obras. E mais do que isso, o preço praticado é lesivo à economia do Estado do Paraná???, avaliou Campagnolo.

O deputado Requião Filho (PMDB) afirmou que a Frente pretende encaminhar um oficio ao Ministério Público Federal (MPF) baseado na lei que trata de lavagem de dinheiro.

???As obras terceirizadas das concessionárias são feitas por empresas ligadas aos donos das concessionárias e são superfaturadas. Obras superfaturadas entram na planilha e esse superfaturamento das obras serve como desculpa para aprovarmos cada vez mais aumentos de pedágio???, afirmou Requião Filho.

Outro lado

Em nota, a Associação Brasileira de Concessionárias de Pedágio (ABCR-PR) afirmou que considera produtiva todas as discussões sobre o pedágio no estado. Informa, ainda que as concessionárias estiveram à disposição da Alep para esclarecimentos em duas CPIs que tramitaram na Casa - em 2003 e 2013.

"As Comissões concluíram ser necessária a revisão dos contratos, uma vez que eles foram firmados em momento econômico desfavorável e atos unilaterais, de cunho político, modificaram o cronograma e retiraram obras. De fato o modelo adotado no Paraná é um dos pioneiros no país, quando a taxa Selic chegou a 43%. Toda e qualquer alteração contratual em concessão pública, necessariamente, é feita com as bases econômicas vigentes na ocasião", conclui a nota.

Fonte: G1

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