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Avião do Governo do Paraná entra em possível rota de colisão com avião da Gol em Curitiba; vídeo

Na nota, a Casa Militar destacou que todas as aeronaves sob responsabilidade do órgão estão com suas manutenções em dia.

Avião do Governo do Paraná entra em possível rota de colisão com avião da Gol em Curitiba; vídeo

Na manhã de hoje (19), um incidente envolvendo um avião Cessna Gran Caravan do Governo do Paraná, que transportava vacinas contra a Covid-19, e um Boeing 737-800 da Gol Linhas Aéreas ocorreu em Curitiba (PR).

A aeronave do Governo, com prefixo PP-MMS, teria entrado em uma possível rota de colisão com o Boeing após uma pane no piloto automático, que acabou guinando o avião para a direita após a decolagem no aeroporto do Bachacheri e pondo o Cessna em direção a avião da Gol, que cumpria o voo G3 1212 que decolou de Guarulhos e que já estava na aproximação para a aterrissagem no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.


Felizmente, a tripulação que comandava o avião do Governo agiu em tempo e curvou a aeronave após identificar o problema ocorrido no piloto automático. As duas aeronaves teriam ficado a uma distância de aproximadamente 300 metros uma da outra.

Vale ressaltar que Cessna Gran Caravan do Governo não é equipamento com sistema TCAS, que serve para evitar colisão contra outras aeronaves. A coordenação entre os dois voos foi realizada pelo controle de tráfego aéreo, com excelência.

Em atenção ao incidente ocorrido, a Casa Militar da Governadoria informou que, segundo relato do comandante do avião do Governo, após todos os procedimentos técnicos de decolagem, o piloto automático, devidamente acoplado, apresentou uma atitude inesperada, curvando à direita. Diante disso, a tripulação tomou os procedimentos técnicos necessários, porém este não respondeu de imediato, e que logo após foi obtida a informação de tráfego (passagem do avião da Gol).

Nesse momento, foi desacoplado o piloto automático e retomado o procedimento de decolagem sem o auxílio do equipamento. A Casa Militar ressaltou que não houve um acidente, mas um incidente, o qual foi devidamente reportado às autoridades aeronáuticas.

Dentro da dinâmica da aviação, foram tomadas as medidas técnicas mitigadoras para manter a segurança de voo. Isso significa que a tripulação estava atenta e segura em seus procedimentos. Após a Casa Militar tomar conhecimento do fato, determinou que a aeronave permanecesse em solo, até a intervenção de manutenção.

Ainda na nota, a Casa Militar destacou que todas as aeronaves sob responsabilidade do órgão estão com suas manutenções em dia. Em relação ao incidente, sem prejuízo da apuração aeronáutica, a Casa Militar irá realizar uma averiguação interna do ocorrido.

Fonte: CGN