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Rádio Costa Oeste
Nesta segunda-feira (1º), funcionários do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) desconfiaram da autenticidade de uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apresentada para renovação por um usuário no atendimento em Curitiba. Após constatada a irregularidade, policiais da Assessoria Militar do Detran o encaminharam para a central de flagrantes da Polícia Civil.
“A capacitação dos nossos colaboradores e o investimento em novas tecnologias tem nos auxiliado em situações como esta. Infelizmente a prática de vendas de CNH falsa ainda é muito ativa no país”, disse o diretor-geral da autarquia, Wagner Mesquita. “Parece óbvio, mas é sempre bom lembrar que a única maneira de se obter uma CNH é realizar os procedimentos legais em uma autoescola e fazer as provas no Detran”.
O golpe é aplicado por quadrilhas que oferecem a CNH por um valor maior, entre três e sete mil reais, porém sem a necessidade de cumprir os requisitos de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), facilitando a emissão do documento sem passar pelo processo obrigatório.
A prática para “burlar” o processo ainda é bastante ativa no Estado. Segundo dados da Assessoria Militar do Detran, em 2019 houve cinco casos de cidadãos que compareceram ao órgão com a CNH falsa. Os golpistas estão cada vez mais audaciosos, publicando a venda do documento em redes sociais e aplicativos. Os documentos são muito próximos aos originais, chegando a possuir até mesmo um QRCode. Porém, os documentos falsos não são impressos em papel moeda e não possuem as diversas camadas de segurança, como os originais.
Portanto, o Detran-PR orienta que o processo de 1º habilitação deve seguir as etapas obrigatórias para a obtenção do documento, como as aulas e provas teórica, prática, e exames médicos e psicológicos, que são essenciais para a formação de um condutor. Todos seguidos do auxílio e preparação de uma autoescola credenciada junto ao departamento.
Para denunciar qualquer irregularidade ou crimes relacionados a veículos ou documentos de trânsito, ligue para 0800 643 73 73.
Fonte: AEN