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Sicredi chega à marca de 2 mil agências no Brasil

Instituição financeira pioneira do cooperativismo de crédito no Brasil pretende ainda inaugurar mais de 250 novas agências neste ano, incluindo a chegada ao Espírito Santo

Sicredi chega à marca de 2 mil agências no Brasil

Acompanhando o avanço do cooperativismo de crédito pelo Brasil, que já conta com mais de 11 milhões de adeptos, segundo o Banco Central, o Sicredi, instituição financeira cooperativa, alcançou a marca de duas mil agências no país. Em 2020 foram inauguradas 150 unidades, com destaque para expansão em estados como São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Amazonas e Paraíba, e a previsão é que ao longo do ano sejam inauguradas mais de 250, com um investimento superior a R$ 200 milhões. Municípios do Espírito Santo, estado onde o Sicredi ainda não está presente fisicamente, devem passar a contar com agências do Sicredi a partir deste ano.

Hoje, o Sicredi tem mais de 4,8 milhões de associados e está presente em 23 estados e no Distrito Federal. Presente em mais de 1.400 municípios do país, em mais de 200 cidades é a única instituição financeira fisicamente presente. A atuação em grandes centros urbanos e em regiões mais remotas tem permitido ao Sicredi fomentar a competitividade no sistema financeiro nacional e, ao mesmo tempo, promover a inclusão financeira, um dos principais desafios da atualidade no Brasil.

“Somos uma sociedade de pessoas e não de capital. No Sicredi, os associados são os verdadeiros donos do negócio, participando dos resultados e nos ajudando a tomar decisões com o seu poder de voto. Nosso objetivo é transformar comunidades onde estamos presentes, captando recursos e emprestando à associados da mesma região, estimulando geração de renda e o desenvolvimento econômico local. Um ciclo que tem contribuído, há 118 anos, para gerar prosperidade nas localidades do Brasil”, explica o presidente do Conselho de Administração do Sicredi (SicrediPar) e integrante do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (WOCCU), Manfred Alfonso Dasenbrock. 

O impacto positivo da atuação das cooperativas de crédito tem sido objeto de estudos, que buscaram mostrar, por meio de dados, como o segmento consegue atuar em pequenos municípios e os benefícios econômicos que resultam da presença nessas cidades. Um deles é a pesquisa “Benefícios do Cooperativismo de Crédito: impacto sobre a bancarização”, realizada pelo professor Juliano Assunção, que cruzou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Banco Central, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do próprio Sicredi, mostrando que as cooperativas de crédito têm a capacidade de prover serviços financeiros em regiões mais isoladas e rurais quando comparadas aos bancos tradicionais. Enquanto os bancos têm, em média, um limite mínimo de 8 mil habitantes para viabilizar a chegada de uma agência a determinado município, uma cooperativa como as do Sicredi consegue operar em cidades a partir de 2,3 mil habitantes.

O outro estudo, “Benefícios Econômicos do Cooperativismo de Crédito na Economia Brasileira”, realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), avaliou dados econômicos de todas as cidades brasileiras com e sem cooperativas de crédito entre 1994 e 2017, cruzando com informações do IBGE. A pesquisa chegou à conclusão que o cooperativismo de crédito incrementa PIB per capita dos municípios em 5,6%, cria 6,2% mais vagas de trabalho formal, além de aumentar o número de estabelecimentos comerciais em 15,7%, estimulando, portando, o empreendedorismo local. 

“O relacionamento mais próximo, característica predominante no cooperativismo de crédito, nos permite conhecer melhor os associados, suas reais necessidades e das regiões onde eles vivem. É daí que vem a nossa capilaridade, nossa capacidade de alavancar o crescimento econômico local e oferecer soluções financeiras adequadas à realidade dos associados”, afirma Dasenbrock. 

De acordo com o dirigente, o projeto de expansão do Sicredi busca unir o aumento da presença física ao investimento em soluções digitais. “O conceito que trabalhamos é o ‘fisital’, no qual as soluções digitais apoiam o relacionamento físico e acreditamos que essa é a formula para manter o nosso diferencial ao mesmo tempo que proporcionamos a conveniência que a tecnologia proporciona aos nossos associados. Hoje nós disponibilizamos todos os tipos de recursos digitais no atendimento, tendo, inclusive, um dos aplicativos mais bem avaliados no sistema financeiro nacional, mas sabemos o quanto estar perto dos associados é fundamental para que possamos atendê-los da melhor forma”, explica.

Fonte: Assessoria