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Rádio Costa Oeste
A semana pedagógica presencial nos colégios estaduais comprova que não há segurança sanitária para a reabertura das instituições de ensino, como pretende o Governo do Paraná. Em Foz do Iguaçu, já são três colégios com professoras diagnosticadas com covid-19, durante o período de realização dessas atividades.
No primeiro caso, a escola foi fechada temporariamente. Na segunda ocorrência, uma educadora passou mal na quinta-feira, 11, no primeiro dia da formação. O resultado do exame, obtido no dia seguinte, confirmou a doença. Outro professor da mesma escola está em isolamento domiciliar, com sintomas de covid-19. Não há confirmação se a instituição irá suspender o funcionamento.
Na terceira situação, a confirmação da doença em uma professora foi nesta quarta-feira, 17. O colégio permanecerá fechado nos dias 18 e 19 de fevereiro (quinta e sexta), e os(as) profissionais realizarão teletrabalho. Os(as) educadores(as) farão formação pedagógica on-line.
Os três colégios ficam em bairros diferentes do município. A formação pedagógica presencial é uma imposição da Secretaria de Estado da Educação (Seed) e Núcleo Regional de Educação (NRE), mesmo com a pandemia fora de controle no Paraná e nas cidades.
A direção da APP-Sindicato/Foz atribui aos dirigentes da Seed e do NRE a responsabilidade pela insegurança entre as comunidades escolares. São esses órgãos que obrigaram a categoria a realizar atividades pedagógicas nas escolas e forçam a volta às aulas sem vacinação ou controle da pandemia do novo coronavírus.
O sindicato tem alertado que não existe cenário possível para o retorno das atividades presenciais. Há falta de professores(as) e funcionários(as), e as escolas não receberam investimentos em infraestrutura nem contam com comissão de biossegurança. Sequer dispõem, em sua totalidade, de equipamentos de proteção individual.
O núcleo sindical relembra que denunciou a negligência do NRE de Foz do Iguaçu com a saúde da categoria já no ano passado. Ainda naquela ocasião, com a ocorrência de covid-19 em uma escola, o órgão foi questionado sobre os protocolos sanitários e orientações aos(às) educadores(as), mas não apresentou qualquer informação ao sindicato.
Fonte: APP Sindicato