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Rádio Costa Oeste
O Diretor do Hospital Municipal, Sérgio Fábriz, informou nesta quarta-feira, 24, que foram incrementados mais 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Dessa forma, o hospital passa a contar com 60 leitos exclusivos para atendimento da doença. No entanto, o diretor ressalta que todos já estão sendo utilizados, permanecendo taxa de ocupação de 100% dos leitos no Hospital.
“Estes 10 leitos foram abertos no fim de semana e ontem (terça-feira, 23), mas já estão todos ocupados”, salientou. De acordo com o Fábriz, o objetivo agora é negociar com o governo do estado os recursos para manter os novos leitos. “O que vamos tratar com o Governo do Estado é o apoio financeiro para manutenção desses leitos” informou.
Fábriz voltou a apelar para que a população mantenha as orientações de segurança sanitária. “Mesmo com esses leitos, não garante segurança em Foz, as pessoas precisam diminuir a transmissão e o contato do vírus, se não, teremos problemas, 10 leitos não farão frente a todos esses casos positivos que estamos tendo” alertou. De acordo com o Boletim da Covid-19, emitindo na terça, a ocupação de leitos em Foz é de 106%, ou seja, além dos leitos exclusivos para doença, outros leitos estão sendo ocupados.
Nesta semana o governador do estado do Paraná, Ratinho Junior, estará em Foz e deve se reunir com a prefeitura para debater a situação. Segundo Fábriz, o objetivo é discutir o atendimento de paraguaios e brasileiros, moradores do Paraguai, que estão sendo atendidos no Hospital Municipal.
“Nós temos todos um diferencial, que é o Paraguai, as pessoas de lá procuram o atendimento de saúde aqui, temos um diferencial no financiamento do Ministério da Saúde (Governo Federal), o Hospital Municipal não consegue financiar esse gasto todo” argumentou.
Segundo Fábriz, os valores enviados pelo Governo Federal cobrem menos que 50% do gasto por leito. “O Ministério de Saúde envia 1600 reais para um leito de UTI, esse valor cobre aproximadamente 50% do custo do leito. O leito de enfermaria custa aproximadamente 1450 reais e o Ministério enviar 300 reais” destacou.
“Temos uma diferença muito grande. É importante que as autoridades, tanto estadual quanto federal, que compreendam essa nossa necessidade de hospital, não só regional, como internacional, para podemos fazer frente a essa necessidade de financiamento” argumentou.
Fonte: Rádio Cultura Foz