A Polícia Civil de Santa Helena deve nos próximos dias intimar o responsável pela área e pelo evento, bem como os participantes de uma festa clandestina ocorrida no último final de semana na Linha Guarani, distrito de Sub-Sede.

Segundo informou o delegado titular da Delegacia de Polícia Civil de Santa Helena, Dr. Geraldo Evangelista, o Ministério Público requisitou a instauração de um inquérito para tomada dos procedimentos cabíveis a respeito da festa.

O evento que reuniu dezenas de jovens, incluindo empresários e funcionários de empresas terceirizadas que prestam serviços para a Prefeitura do Município de Santa Helena e Câmara de Vereadores, veio à tona após as fotos serem postadas nas redes sociais pelos próprios frequentadores da festa.

Sem máscaras e se aglomerando, os jovens ignoraram a pandemia do coronavírus, principalmente os decretos Estadual e Municipal. Enquanto muitos seguem à risca os protocolos de saúde e o lockdown, evitando a propagação do vírus, o aumento de internamentos em leitos de UTI, chorando a dor de um ente que se foi em decorrência da doença, outros não aparentam nenhuma preocupação.

A informação revoltou também empresários e comerciantes do município que buscaram explicações das autoridades. Na quinta-feira (18), o comandante da Polícia Militar de Santa Helena, 1º Tenente Pedro Augusto, participou do jornal Costa Oeste em Foco onde ressaltou que nas últimas semanas a Polícia Militar vem recebendo diversas denúncias envolvendo festas clandestinas no município, principalmente em áreas particulares no interior, mas que ao chegar no local, nada foi constatado ou os eventos já haviam encerrados.

Para tentar coibir festas clandestinas e a aglomeração de pessoas, a Polícia Militar conta há alguns dias, principalmente nos finais de semana, com o apoio de uma equipe da Rotam de Toledo, auxiliando nas atividades operacionais.

O Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus ao receber a informação, enviou um documento ao Ministério Público em Santa Helena para que fosse possível dar seguimento ao caso, para que todas as medidas cabíveis sejam tomadas legalmente.

Fonte: Costa Oeste News