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Missal repassa três Ventiladores Pulmonares em concessão de uso ao Hospital Nossa Sra. de Fátima

Estes equipamentos foram recebidos pelo município da 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu

Missal repassa três Ventiladores Pulmonares em concessão de uso ao Hospital Nossa Sra. de Fátima

A Administração Municipal de Missal recebeu do Governo do Estado do Paraná, ainda no ano passado, 03 ventiladores pulmonares repassados pela 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu. Devido a demanda existente no momento, bem como a existência de um hospital de Referência para tratamento de Covid-19, credenciado para receber pacientes SUS, o município repassou em concessão de uso ao Hospital Nossa Senhora de Fátima de Missal.

O Objetivo, segundo a secretária Municipal de Saúde, Silvia Maccari Petricoski, é dar todo o suporte necessário ao Hospital, devido ao pior momento da pandemia. “O município está fazendo a sua parte”, complementa o Prefeito de Missal, Adilto Luis Ferrari. “Gostaríamos que ninguém precisasse usar estes equipamentos, mas se alguém precisar, está à disposição, é neste momento que precisamos somar força”, exclama o prefeito.

O que representa os equipamentos ao Hospital

O Diretor Clínico do Hospital Nossa Senhora de Fátima, Dr Luiz Gustavo Deconto Neves, afirma que estes equipamentos são fundamentais no enfrentamento da Covid-19. “Os ventiladores mecânicos são os que mantém o paciente vivo na situação mais extrema que é justamente quando ele não consegue colocar o oxigênio pra dentro do sangue”, relata.

“Sabemos que a situação está se agravando na região, e se for necessário estaremos preparados pra poder dar o melhor suporte possível para nossa população e poder ajudar os municípios vizinhos”, destaca Luiz Gustavo. O Médico ainda afirma que em situação extrema, terão que utilizar um leito de enfermaria como leito de UTI.

“Um paciente entubado terá que ficar num ambiente diferente do Hospital para ter cuidados especiais, porque ele exige cuidados quase que 24 horas por dia, mas se for necessário entubar um número de pacientes maior que nós temos disponível, não vamos hesitar em fazer”, aponta. “Primeiro lugar é a vida, então vamos nos adaptar, transformar leitos de enfermaria em UTI pra poder dar o melhor atendimento possível”, conclui o diretor.

Panorama atual da Ala Covid em Missal

Segundo o diretor clínico do Hospital, na semana passada a situação estava um pouco pior que nesta semana. Ele aponta que a percepção dos casos neste momento está diminuindo. No entanto, ele observou que o perfil de pacientes que não tinham situações mais graves no ano passado, estão ficando em estado grave agora, que são os jovens.

“O nosso receio é que tenhamos um comportamento como o quebrar das ondas da praia, você tem um número de casos, aquilo recua e depois vem de novo”, compara. “Podemos esperar para as próximas semanas, um novo incremento do número de casos e temos que estar preparados pra fazer este enfrentamento”, destaca Luiz Gustavo.

Maior Dificuldade

Segundo o Dr. Luiz Gustavo, a maior dificuldade atual do Hospital é na questão do oxigênio. “A demanda de oxigênio por estes pacientes é maior do que a gente esperava”, observa. Ele ainda explica que o reservatório do Hospital não é pequeno e mesmo assim precisa ser reabastecido quase que diariamente. Não está havendo dificuldade de entrega pelos fornecedores por enquanto. “Nosso maior receio é que possa faltar oxigênio no mercado”, alerta.

“A gente percebe que o Governo Estadual já está se movimentando, no sentido de trazer de outros Estados que já tenham passado por alguma situação, e agora estão numa situação um pouco melhor do que a nossa, várias cargas (de oxigênio) para que não ocorra o desabastecimento”, explicou o diretor Clínico. 

Alerta

Dr. Luiz Gustavo aponta que a população pode contribuir obedecendo as normas de distanciamento, fazer a lavagem adequada das mãos, uso de máscara, evitar as reuniões desnecessárias no sentido de evitar a transmissão do vírus. 

“Ele vai ser transmitido, independente dos cuidados que a pessoa pode ter, o que a gente não quer, é que essa transmissão ocorra toda de uma vez só, e que isso sature a capacidade dos serviços de saúde atender os pacientes”, destaca.

Luiz Gustavo aponta que há a necessidade desta conscientização da população. “É necessário desacelerar a velocidade de transmissão do vírus, para isso é necessário desacelerar a circulação e o fluxo de pessoas”, sugere.


Fonte: Assessoria Missal