Em dois meses de ocupação os acampados deixaram um rastro de destruição e muito entulho.
Em quase 60 dias, muita coisa foi devastada pelos acampados, na Fazenda Santa Maria, no Oeste do Paraná. A propriedade virou uma verdadeira cidade formada por barracos improvisados.
O primeiro final de semana foi uma oportunidade para contabilizar os prejuízos que eram muitos. Animais foram abatidos, pelo menos 12 carcaças foram encontradas.
No cercado onde eram cultivadas plantas para uma pesquisa científica não sobrou nada. Na sede principal várias pichações nas paredes em comemoração, móveis amontoados nos cômodos e até um freezer, cheio de carne estragada.
O advogado dos donos da fazenda afirma que o movimento não será responsabilizado, mas sim cada um dos integrantes cadastrados pela PM. A Secretaria de Meio Ambiente deu um prazo de 30 dias para avaliar todos os danos.
A fazenda tem 1800 hectares e desses 330 são área de preservação. Agora o município precisa se concentrar nas ações para recuperar a área.
Os integrantes do movimento devem responder por alguns crimes, entre eles, o abandono de animais, já que muitos gatos e cachorros foram deixados para trás com a reintegração de posse.
Versão do MST
A defesa do Movimento Sem-Terra informou que não há como explicar supostos danos, uma vez que, o advogado do movimento não foi convidado para a vistoria de entrega da área deixada pelos integrantes.
Fonte: Massa News