106,5 FM
Rádio Costa Oeste
A 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que teve início em 12 de abril e segue até 9 de julho, tem registrado baixos índices de vacinação no Paraná. De acordo com levantamento desta sexta-feira (7) da Secretaria de Estado da Saúde, de cerca de 1,2 milhão de pessoas que fazem parte do primeiro grupo prioritário, apenas 38% tomaram a vacina (aproximadamente 460 mil).
O Paraná recebeu do Ministério da Saúde, até o momento, 1,3 milhão de doses (mais do que o previsto no público inicial). As doses estão sendo aplicadas em crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde. A primeira etapa da campanha segue até o dia 10 de maio (próxima segunda-feira).
A baixa procura ligou o alerta da Secretaria de Saúde, que tem reforçado junto aos municípios a necessidade de imunização contra a gripe dentro dos critérios definidos e em paralelo à campanha contra a Covid-19.
“Estamos vivendo um momento de esperança da vacina contra a Covid-19. Todos percebemos a importância do imunizante para combater a pandemia. A vacina contra a gripe também é fundamental e, nesse caso, já está disponível. As pessoas precisam procurar uma das 1.850 salas de vacinação do Estado e tomar a sua dose”, disse o secretário de Saúde, Beto Preto.
A primeira etapa, de crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde, acaba na segunda. Na sequência, de 11 de maio a 8 de junho, a vacinação entra na segunda fase e abrangerá idosos com 60 anos ou mais e professores das escolas públicas e privadas.
Na terceira etapa, de 9 de junho a 9 de julho, estão pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privadas de liberdade e adolescentes e jovens em medias socioeducativas.
“Seguindo o Informe técnico do Ministério da Saúde, a Sesa orienta para que os municípios articulem ações que aumentem a oferta de vacinação e ampliem o acesso da população”, afirmou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.
ORIENTAÇÃO – O Ministério da Saúde não recomenda a aplicação das vacinas contra a Covid-19 e contra a gripe simultaneamente. A orientação, neste momento, é priorizar a imunização contra a Covid-19 e respeitar o intervalo de 14 dias entre uma e outra dose.
NOTIFICAÇÃO - A Secretaria reforça aos municípios a importância de registrar as doses aplicadas junto ao Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde. O registro é obrigatório e deve ser feito assim que a dose for aplicada, como forma de consolidar a ação e confirmar a cobertura vacinal do Estado.
Fonte: AEN