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Rádio Costa Oeste
Na manhã desta quarta-feira (12), após uma reunião do colegiado estadual, o governador Carlos Moisés e o secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro, anunciaram investimento para que todas as 1.064 escolas da rede estadual de ensino tenham vigilância humana.
Objetivo é reforçar a segurança de alunos e professores, principalmente a partir dos registro recentes de violência dentro das escolas.
Um processo licitatório já estava em curso e previa a contratação de vigilantes em 566 escolas de Santa Catarina, mas, uma nova decisão de reformular a licitação e intensificar a segurança nas unidades escolares foi tomada após a tragédia na creche municipal em Saudades, no Oeste do Estado.
“É fundamental para o Governo do Estado manter a presença física de vigilantes em todas as escolas catarinenses, principalmente a partir das notícias mais recentes de violência contra alunos e professores”, afirma o governador, Carlos Moisés. “Buscamos uma educação de qualidade, aliado a isso, é necessário que as unidades sejam ainda mais seguras e acolhedoras para todos. Isso é o que faremos”, reforçou.
O secretário da Educação ressalta, “Temos toda a rede protegida com a vigilância eletrônica e agora, por determinação do governador, vigilância humana nas 1064 escolas para reforçar a segurança de alunos, professores e demais servidores”, continua. “Será um investimento expressivo do Governo do Estado e muito importante para as escolas neste momento”, afirma Luiz Fernando Vampiro.
Atualmente, o sistema de segurança da rede estadual conta com 234 postos de vigilância humana em escolas localizadas em áreas de vulnerabilidade social. Todas as unidades possuem vídeomonitoramento, sistema de alarme e sensores de presença em ambientes onde estão guardados objetos de valor.
O contrato que estabelece os atuais serviços foi prorrogado emergencialmente por mais seis meses, enquanto ocorre o trâmite da nova licitação.
O processo licitatório que será retificado também reforça a aquisição de equipamentos de segurança para as escolas, como sistema de alarme e sensores de presença. Para avaliar esse processo, os técnicos da SED (Secretaria de Estado da Educação), consultaram as Coordenadorias Regionais de Educação para que o novo contrato atendesse todas as solicitações feitas pelas escolas.
Reunião ainda prevê investimento em tecnologias para professores;
No mesmo encontro, o secretário também entregou ao governador uma proposta de projeto de lei para instituir o ‘Programa Aprendizagens na Cultura Digital’, que prevê a distribuição de notebooks e acesso gratuito à internet aos docentes da rede estadual.
A ação tem como objetivo melhorar as condições de trabalho dos professores e, consequentemente, a qualidade do ensino remoto no Estado durante a pandemia da Covid-19.
Os computadores distribuídos devem ser usados exclusivamente para atividades de docência, reforçando a cultura digital, potencializando as situações de aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades e competências.
Com os equipamentos, os professores poderão fazer atendimentos remotos, participação em cursos de formação continuada, planejamento e execução de atividades pedagógicas e outras responsabilidades profissionais.
“Com a pandemia, viramos uma chave em Santa Catarina, com a adoção de tecnologias na rotina escolar”, disse o secretário da Educação. “Estamos investindo em tecnologia para as escolas, mas ainda temos muitos professores que dividem os equipamentos usados para as atividades remotas entre a família”, ressalta. “Com esse projeto de lei, mais de 30 mil profissionais da educação podem ser beneficiados com bons equipamentos para o trabalho pedagógico, reforçando esse processo de aprendizagem digital na rede estadual”, defendeu.
Os notebooks serão doados aos docentes que pertencem ao quadro do magistério da rede estadual, de forma que eles deverão apenas realizar a manutenção para uso do equipamento. Aos professores admitidos em caráter temporário que atuam em atividades de docência nas unidades da rede estadual, a distribuição dos notebooks será realizada por comodato.
Para que a ação seja concretizada, o projeto de lei apresentado nesta quarta-feira deve ser protocolado e aprovado pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
Fonte: ND Mais