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Rádio Costa Oeste
Um grande evento de inauguração está marcado para esta quinta-feira, 15 de julho. É dia de comemorar a estreia da Rodoviária Municipal Alcides Codo, a 1ª da história de Itaipulândia. Por conta da pandemia, o ato foi marcado com limite de convidados do Executivo, Legislativo e moradores próximos, para garantir a segurança sanitária dos presentes.
Emancipado em 1992, o município nunca teve um espaço apropriado para embarque e desembarque de passageiros. Este é um projeto inédito e inovador, que atende uma reivindicação antiga dos moradores. A estrutura vai contar com quatro guichês de atendimento, lanchonete, guarda-volumes, uma sala comercial, banheiros com trocador e quatro plataformas para embarque e desembarque.
A prefeita Cleide comentou sobre o assunto: “Estamos cumprindo nosso objetivo de deixar este legado para o município: agora, as pessoas têm um espaço amplo, tranquilo e seguro para pegar o ônibus rumo ao seu destino. Nossa cidade se transforma a cada dia e isso mostra o quanto acreditamos no nosso povo”.
O vice-prefeito Lindolfo Martins Rui também elogiou o projeto: “É uma grande obra, muito bem estruturada e que vai atender a nossa população com margem para o crescimento do município nos próximos anos. Agora, com o fim da pandemia e o retorno do fluxo de visitantes e turistas, nossa cidade só tende a crescer e gerar cada vez mais empregos”.
No total, o investimento é de R$ 1.390.891,82 reais com 100% do investimento feito pelos cofres públicos do Município. Somente de área interna são 394,61m² e área total de edificação de 594,61 m² em um terreno de 3.000 m².
Quem foi Alcides Codo?
Alcides Codo filho de Angelo Codo e Belmira Macanhã Codo, foi casado com Miraci Nunes Mendes mais conhecida como Dona Angela e tiveram três filhos: Gean Codo, Janete Aparecida Codo e Jocemar Codo.
Foi um pioneiro em nossa cidade, vindo da cidade de Marilha (SP), passando a residir em Aparecidinha D' Oeste, hoje Itaipulândia, na década de 60. Iniciou a profissão de mecânico abrindo um comércio junto com seu pai Angelo Codo.
Foi taxista, com seu fusca verde fazia o transporte das pessoas, na maioria das vezes nem cobrava a viagem, além de se divertir e passear transportava as pessoas que precisavam, especialmente por motivo de doença, estava sempre disposto e ficava muito feliz quando podia ajudar alguém.
Posteriormente atuou como motorista de ônibus da Empresa Colonial por mais de vinte anos, fazendo o trajeto São José do Itavó a São Miguel do Iguaçu, duas vezes ao dia (manhã e à tarde), em uma época em que as estradas não eram asfaltadas, o que tornava as viagens muito mais difíceis. Sua dedicação ao trabalho era tão intensa que muitas vezes ele mesmo consertava o ônibus em suas viagens.
Alcides Codo não deixou de ajudar as pessoas, sempre foi solidário com a família, amigos, conhecidos, e exercia um trabalho social grandioso, simplesmente pelo prazer de ajudar o próximo.
Fonte: Assessoria Itaipulândia