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Rádio Costa Oeste
O milho seco e comprometido na lavoura poderia ser um cenário para filme de terror, mas, para os agricultores é a realidade consequência das geadas que atingiram o oeste paranaense.
As fortes geadas foram implacáveis. Em Serranópolis do Iguaçu, o agricultor Julcimar Carissimi, está com a lavoura de milho comprometida. Apesar de tudo o produtor ainda tem esperança de conseguir tirar algo faltando cerca de 15 dias para a colheita.
Em São Miguel do Iguaçu a situação não é muito diferente. André Périco conseguiu efetuar o plantio um pouco antes, mas, não foi há tempo de salvar a produção. O Expedição Costa Oeste visitou a propriedade em abril e a plantação estava bonita, porém, o agricultor sabia que o risco era grande.
Neste caso o produtor precisa recorrer à ajuda para cobrir as despesas, desabafa Julcimar.
A Cresol Costa Oeste fez quase 800 operações de custeio, na safra 2020/21, disponibilizando para o milho safrinha quase de R$ 13 milhões, no qual mais da metade (56%) dos agricultores solicitaram o Proagro. E a tendência é que este número aumente, afirma a gerente da agência, Joyce Wagner da Silva.
Voltando para Serranópolis, Julcimar vive com a esposa Queila na propriedade. A lição que os pais passam para os três filhos pequenos é bem prática.
Apesar dos tropeços o agronegócio não pode parar e a nova lavoura precisa ser projetada. Ensinamentos com uma convicção no coração. O Expedição Costa Oeste segue para a próxima propriedade para ver de perto os desafios do setor agrícola após as geadas.
Fonte: Costa Oeste News