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Rádio Costa Oeste
O produtor tem pressa para colher o milho safrinha. Antecipar as chuvas e os ventos de agosto é a principal missão. Mas, o frio se quer permitiu que a máquina saísse do barracão. A família Monsani iniciou a colheita no último dia 27 de julho. A planta está com a estrutura frágil, devido as geadas, uma precipitação ou ventania podem facilmente derrubar boa parte da produção, impossibilitando que as máquinas consigam colher e para piorar com a umidade os grãos poderão brotar ao tocar o solo. Assista a matéria completa:
Realidade acompanhada por Guilherme Buchelt, gerente agro da Cresol Costa Oeste, que monitora de perto as propriedades em suas visitas de rotina. A família Monsani é uma das pioneiras em São Miguel do Iguaçu. Desde dos anos 50 se dedicam a produção de grãos. Nesta temporada está difícil até de fazer uma projeção. Na sede da propriedade da Comunidade Linha Lourenço o milho está em boas condições. Mas, nas outras áreas não é possível dizer o mesmo, segundo seu Pascoal.
A nova geração da família Monsani está introduzindo aos poucos mais tecnologia. A novidade é o monitoramento da lavoura por aplicativos de celular. O filho André está recebendo os primeiros resultados da colheita na palma da mão, na área que fica localizada na Comunidade de Linha Marfim, beira Parque Nacional do Iguaçu.
Uma nova atualização do DERAL (Departamento de Economia Rural), divulgado no dia 29 de julho, aponta como certa a perda de 8,5 milhões de toneladas, o que representa 58% da produção de milho. Com menos produção, o preço ao produtor está chegando a R$ 95 a saca. Seu Pascoal estima perdas de até 40% em todas as suas áreas.
Mas, trabalhar nas lavouras é assim. Nem sempre consegue colher o que espera. A experiência da família Monsani mostra que dedicar -se no que faz é a melhor forma de plantar e colher por gerações.
Fonte: Costa Oeste News