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Rádio Costa Oeste
Sabemos que a água utilizada para consumo humano é um bem essencial que garante saúde e qualidade de vida à população quando distribuída em quantidade suficiente e com qualidade que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido na legislação vigente.
A PORTARIA GM/MS Nº 888 DE 4 DE MAIO DE 2021, do Ministério da Saúde estabelece que toda água utilizada para consumo humano, fornecida coletivamente, deverá passar por processo de desinfecção ou cloração, sendo que o teor mínimo de cloro na água deve ser de 0,2 mg/L de água.
Apesar da água fornecida no Município de Missal ser proveniente de poços artesianos, pode ocorrer a contaminação através das redes de distribuição, da seguinte maneira: tubulação envelhecida com incrustações ou com rachaduras, vazamentos e manutenção inadequada, o que leva à contaminação da água com o ambiente.
Importância da Cloração
Esse processo de cloração é importante para garantir que a água que chega à sua torneira seja potável, evitando, assim, a contaminação e a proliferação de doenças. Embora seja um tratamento muito popular, ainda há dúvidas sobre a segurança dessa prática.
A água sem tratamento é capaz de veicular grande quantidade de contaminantes, cujo consumo tem sido associado a diversos problemas de saúde, como doenças gastrointestinais. Dentre as doenças de veiculação hídrica mais comuns, citam-se: Hepatite A, Giardíase, Amebíase, Leptospirose, Cólera, Ascaridíase e Febre tifoide.
A água, quando não bem tratada, pode ser uma fonte intensa de doenças. E as doenças transmitidas pela água surgem quando ingerimos ou usamos água contaminada.
Monitoramento em Missal
Para monitorar a qualidade da água consumida no Município, a Secretaria Municipal de Saúde, através do Setor de Vigilância Sanitária, realiza quinzenalmente, coleta de amostras de água e envia ao laboratório Lacen da 9° Regional de Saúde – Foz do Iguaçu, para realização das análises necessárias.
No Município, são realizadas 240 coletas de água por ano, com um rodízio a fim de contemplar os 42 pontos de coleta nas comunidades do interior e 42 pontos da Sanepar, no Centro, além de lanchonetes, restaurantes, escolas e postos de saúde.
Caso apresente resultados fora dos padrões estabelecidos, imediatamente é informado o responsável, para garantir o tratamento da água com cloro. A dosagem de cloro na água das comunidades, é realizada pela Secretaria de Obras do Município.
Há a solicitação aos moradores das comunidades, que caso percebam cheiro ou gosto forte de cloro, informem imediatamente o setor de vigilância Sanitária, que estará realizando a análise de cloro no local. A intenção do Programa é trabalhar com níveis mínimos de cloro, garantindo a qualidade da água consumida.
Limpeza da Caixa d’água
Outro aspecto importante para garantir a qualidade da água consumida é a limpeza da caixa de água que deve ser realizada a cada 6 meses. Essa limpeza é necessária, a fim de eliminar resíduos que ficam acumulados no fundo da caixa, em decorrência de manutenções realizadas na rede de distribuição.
Enfatiza-se que a manutenção da qualidade da água, após o hidrômetro é de responsabilidade do proprietário do estabelecimento ou residência.
Quando um reservatório d’água não é limpo da maneira correta, a sujeira acumulada pode ocasionar entupimento, comprometendo o seu funcionamento. Além disso, algas podem surgir nas paredes e no fundo do reservatório, liberando toxinas, bactérias ou protozoários que causam problemas de saúde para as pessoas que consomem a água do local.
Fonte: Assessoria Missal