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Rádio Costa Oeste
Genética e tecnologia andam juntas na criação de gado holandês. Na propriedade, localizada na região do Portão do Ocoí, Distrito de Missal, no Oeste do Paraná, o foco principal é a criação de vacas da raça holandesa. Mas, isso não quer dizer que o leite deixa de ganhar atenção especial. O bom resultado é fundamental para definir a qualidade de produção e criação. E neste ponto que entra em ação o melhoramento genético, como explica o criador de bovinos da raça holandesa, Giovani Esbabo.
Em 2020, o Brasil alcançou a primeira posição no volume de importação de sêmen dos Estados Unidos, segundo a Associação de Exportação de Genética norte-americana. Para a produção de leite a raça holandesa é a mais buscada pelos brasileiros. Giovani se apaixonou pela atividade elevando o nível do seu plantel em busca de melhores animais.
Trabalho este já premiado com o segundo lugar na Expobel 2020, de Francisco Beltrão, que nada mais é do que terceira maior feira do Paraná. Giovani conquistou este prêmio com bezerra Kwatita, que hoje já é uma matriz leiteira. Porém, nem tudo pode ser creditado apenas a genética.
Giovani trabalha com a esposa Luisa, na propriedade que conta com 45 animais, sendo 21 vacas em lactação produzindo 600 litros de leite diários. Parte da produção vai para os recém-nascidos alimentados com leite até os seis meses de vida, diferente do que acontece na cadeia produtiva convencional.
E agora a tecnologia proporcionou mais uma comodidade, escolher o touro ideal pelo aplicativo de celular.
O produtor de leite e o criador de animais vive a gangorra de altos e baixos, porém existe algo muito maior que o mantém produzindo.
Fonte: Costa Oeste News