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Rádio Costa Oeste
Entre os dias 22 e 26 de novembro, a Delegacia de Polícia Federal de Guaíra sediou Curso Básico de Manipulação de Artefatos explosivos, ministrado pelo TÁTICO INTEGRADO A GRUPOS DE REPRESSÃO ESPECIAL (TIGRE da PCPR), em continuidade às ações de capacitação desenvolvidas ao longo do ano e consolidando a unidade da PF como um centro de integração e multiplicação de conhecimento nesta região de fronteira.
O curso foi idealizado diante da necessidade de capacitação dos operadores do NEPOM em técnicas básicas de manuseio de explosivos, notadamente em face do incremento nas ações criminosas que tem como alvo instituições financeiras e bases de empresas de transportes de valores.
O número de ocorrências desta natureza tem aumentado nos últimos tempos, com diversas ataques nas regiões Sul e Sudeste, sendo que em alguns casos as quadrilhas adotaram modus operandi conhecidas no seio policial como “novo cangaço” ou “tomada de cidades”. Nestas ocorrências, além da grande capacidade bélica e organização das quadrilhas envolvidas a utilização de explosivos, tanto para acessar os cofres como para o enfrentamento das forças de segurança responsáveis pelo atendimento inicial das ocorrências.
O curso foi a última de várias ações educacionais desenvolvidas pela PF em Guaíra/PR ao longo deste ano de 2021, visando multiplicação do conhecimento não só para os Policiais Federais da região como também para as forças coirmãs que atuam de modo integrado nesta região através do Programa V.I.G.I.A. de segurança nas fronteiras.
Participaram desta 1ª edição oferecido policiais da PF, EXÉRCITO BRASILEIRO, BPFRON/PMPR, TIGRE/PCPR, BOPE/PMMS e FORÇA TATICA 12º BPM/PMMS, com apoio da Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná.
Ao final das atividades teóricas, foram realizados diversos testes práticos com os operadores, sendo a prática final a destruição de um porto clandestinos às margens do Lago de Itaipu, dando início à OPERAÇÃO IMPORTUNUS IV (4ª etapa em 2021) que busca atrapalhar a logística dos grupos criminosos que atuam na região através de destruição de acessos e portos clandestinos.
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Fonte: Assessoria PF