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Tempo de atendimento no Anel de Integração foi de 10,7 minutos no primeiro mês sem pedágio

Desde 28 de novembro, uma força-tarefa composta por Corpo de Bombeiros, Siate e o Samu é responsável por prestar socorro às vítimas.

Tempo de atendimento no Anel de Integração foi de 10,7 minutos no primeiro mês sem pedágio

Desde que os contratos com as concessionárias do Anel de Integração foram encerrados, há 30 dias, os bombeiros socorreram 371 vítimas de 336 acidentes em rodovias estaduais e federais que atravessam o Paraná. O tempo médio de resposta do Corpo de Bombeiros e do Samu foi de 10,7 minutos entre o acionamento das equipes e a chegada até a ocorrência. 

Desde 28 de novembro, uma força-tarefa composta por Corpo de Bombeiros, Siate e o Samu é responsável por prestar socorro às vítimas, sem o suporte das concessionárias que administravam os antigos lotes.

Esse tempo de resposta foi possível a partir de investimentos do Governo do Estado e monitoramento dos locais com maior frequência de acidentes. “No início o nosso tempo de resposta era de 14 minutos, e em um mês baixamos para menos de 11 minutos”, destaca o coronel Manoel Vasco de Figueiredo Júnior, comandante-geral do Corpo de Bombeiros.

As pessoas passaram a ligar para o número 193. Muitas estavam acostumadas com as concessionárias e agora já sabem como proceder. Quanto mais rápido somos acionados, menor o tempo até chegarmos ao acidente”, completa.

Os 14 pontos utilizados pelas concessionárias para as equipes de salvamento atualmente são usados como quartéis do Corpo de Bombeiros. Somados às estruturas dos municípios, são 29 bases em todo o Estado. Mesmo nos lotes 1 (Econorte, na região de Londrina e Cambé) e 4 (Caminhos do Campo, na região de Balsa Nova e Guarapuava), que mantêm o serviço de guincho e de ambulância por acordo judicial, os bombeiros são acionados nos casos de média e alta complexidade, em especial quando há vítimas nas ferragens.

O maior volume de ocorrências nesse período foi na região de Ponta Grossa, com 83 acidentes, seguido do trecho ao redor de Maringá, com 47, e São José dos Pinhais e entorno, com 38.  Outras cidades nas quais foram atendidos acidentes foram: Cascavel (37), Foz do Iguaçu (26), Londrina (25), Apucarana (25), Campo Largo 19, Guarapuava (16) Santo Antônio da Platina (5) e as cidades litorâneas, com 17.

AQUISIÇÕES - O governo comprou novas ambulâncias, o que também ajudou a melhorar o serviço prestado ao usuário. O Siate contava com 29 desses veículos e agora trabalha com 38. No Samu havia 19 ambulâncias, e consórcios feitos com os municípios fizeram o número saltar para 46.

Onde havia uma ambulância, passamos a dispor de três ou quatro. Um exemplo é a região do Litoral, onde dispúnhamos de três ambulâncias para atender de São José dos Pinhais a Guaratuba. Agora temos seis”, contabiliza Vasco.

Para atender a demanda gerada a partir do fim dos contratos com as concessionárias, o Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Estado da Saúde firmaram uma parceria. A comunicação passou a ser integrada, o que impede que duas ambulâncias sejam enviadas ao mesmo local sem necessidade. “Dessa maneira, a cidade nunca fica desguarnecida”, afirma o oficial.

Os bombeiros atendem 2.700 quilômetros de estradas. Por dia, 93 profissionais atuam nas ambulâncias e nos caminhões de resgate, responsáveis pela sinalização e remoção das ferragens. O programa de diária extrajornada voluntária garantiu o aumento das equipes que se revezam no serviço.

Desde o inicio do Verão Paraná - Viva a Vida os bombeiros reforçam o atendimento nas regiões com maior concentração de pessoas. Os principais trecho estão entre São José dos Pinhais e o Litoral, além de Foz do Iguaçu e Porto Rico. Nas rodovias estaduais ou federais, sempre que houver acidente com vítima, o usuário deve ligar para o número 193 do Corpo de Bombeiros.

Fonte: AEN-PR

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