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Ex-secretário e diretor são indiciados por corrupção em Foz do Iguaçu

  • 15/06/2016
  • Foto(s): G1
Ex-secretário e diretor são indiciados por corrupção em Foz do Iguaçu
O ex-superintendente do Foztrans (Instituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu) e ex-secretário de Obras do município, Carlos Budel, e o ex-diretor municipal de Pavimentação, Aires Silva, foram indiciados por corrupção em obras públicas, em inquérito da Operação Pecúlio.

Os dois são acusados de cobrar propina de empreiteiros responsáveis por obras públicas no município. Eles foram presos na segunda fase da operação, no dia 3 de maio.
De acordo com a Polícia Federal (PF), escutas telefônicas autorizadas pela Justiça mostram que Budel e Aires pediam dinheiro aos empreiteiros Nilton Beckers, Fernando Bijari e Paulo César Barancelli de Araújo - todos tocavam obras públicas em Foz e também foram indiciados pela PF.

Ainda segundo a PF, em março deste ano, sob o pretexto de alguma ocorrência urgente, os três empresários teriam que ceder R$ 30 mil, em princípio para cada empresa.
As provas, diz a polícia, comprovam que Aires, a mando de Budel, pegou dinheiro com os empresários. Budel negou ter solicitado propina dos empreiteiros.

Em depoimento, Fernando Bijari, preso temporariamente na primeira fase da Pecúlio, afirmou categoricamente que Budel e Aires pediram dinheiro e tinham pleno conhecimento do fato. Também disse que se encontrou com Budel no Foztrans quando foi solicitado o valor de R$ 30 mil.

Budel foi exonerado do cargo de secretário de Obras e da superintendência do Foztrans. Ele está preso na Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu e já teve o pedido de liberado negado pela Justiça.

Aires, detido na carceragem da Polícia Federal, também foi exonerado do cargo de diretor de Pavimentação da prefeitura.

Outro lado
Os advogados dos empresários Nilton Beckers, Fernando Bijari, do ex-secretário Carlos Budel e do ex-diretor Aires Silva disseram que só vão se manifestar quando forem notificados sobre a denúncia.

O advogado de Paulo Cezar Barancelli de Araújo disse que o empresário já prestou esclarecimentos sobre os fatos à Polícia Federal. Disse ainda que seu cliente não recebeu nenhum pedido e que também nunca pagou qualquer vantagem indevida a quem quer que seja. Ele também afirmou que está à disposição da polícia ou da Justiça para qualquer esclarecimento.

Fonte: G1

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