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Mãe larga cigarro e perde 23 kg após ver filha internada com asma em UTI

  • 15/06/2016
  • Foto(s): G1
Mãe larga cigarro e perde 23 kg após ver filha internada com asma em UTI
Ver a filha e outras crianças com problemas para respirar no hospital fez com que Emilene Oliveira, de 39 anos, decidisse parar de fumar. Para compensar a falta do cigarro, a taróloga de Castro, nos Campos Gerais do Paraná, passou a praticar exercícios físicos e não parou mais. Em um ano, perdeu 23 quilos. "Troquei um vício por outro", brinca.

A paranaense conta que, desde a adolescência, fumava pelo menos um maço de cigarro por dia.

"No ano passado, uma das minhas filhas, de sete anos, ficou internada uma semana na UTI [Unidade de Terapia Intensiva], com asma. Ela lutava para respirar. Comecei, então, a ver um monte de crianças ali, respirando com dificuldade. E isso é exatamente o que o cigarro faz, te deixa sem ar", diz.

Então, a mãe, ainda no hospital, prometeu para si mesma que largaria o vício. E a promessa tem sido cumprida.

Desde o dia seguinte, a taróloga conta que não colocou mais um cigarro na boca. "Parei de tudo, de repente. Repetia para mim mesma 'Eu posso, eu consigo' e deu certo", lembra.

Novo vício
Com o passar dos dias, porém, a vontade de fumar voltou. Foi aí que a paranaense, que pesava mais de 100 quilos, começou a praticar exercícios físicos para suprir a falta do cigarro.

"Fui para a academia, comecei a fazer aulas de dança e também a caminhar. Não parei mais. Todo o dinheiro que eu disperdiçava com o cigarro passei a investir em atividades físicas. Foi a melhor coisa que fiz", explica.

Ainda segundo Emilene, com a mudança de hábitos, ela não sentiu mais vontade de cigarro. "Quando você passa a ter uma vida saudável, não quer mais saber de fumar. Só pensa em bem-estar, em saúde. Além do seu corpo, a sua cabeça muda também", afirma.

E mesmo quando fica nervosa, a paranaese garante que não apela para o cigarro como uma forma de aliviar o estresse.

"Eu coloco os meus fones de ouvido, com uma música legal, e saio por aí caminhar. Não tem coisa melhor! Eu esqueço dos problemas", conta.

Além de abandonar o sedentarismo, mudar a alimentação também ajudou muito na perda de peso, segundo Emilene. "Faz um ano que não tomo refrigerantes, que evito doces e frituras em excesso. Em casa, procuro fazer muita salada e, agora no frio, sopas saudáveis. Também troquei o café, que me dava vontade de fumar, por chá", explica.

Até mesmo a banca de salgados que a família tinha como renda extra em casa foi fechada. "Tomava muito o meu tempo e, além de estar atrapalhando o meu trabalho como cartomante, os pastéis, salgados e lanches ficavam ali como tentação", brinca.

Entretanto, Emilene, que hoje pesa 83 quilos, afirma que ainda quer perder mais uns 18 quilos. "Tenho muito trabalho pela frente, mas estou orgulhosa de mim. Hoje, tenho mais fôlego para tudo. Sou hipertensa e, com o cigarro e o sedentarismo, tinha que tomar um monte de remédios. Agora, nem tanto. Já valeu a pena", comemora.

Fonte: G1

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