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Rádio Costa Oeste
Analisando os números da recolha dos materiais recicláveis, a Acamis (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Missal) tem motivos de sobra pra comemorar. Houve um aumento de 38% na média arrecadada em 2021 em relação a 2020. A média em 2021 foi de mais de 50 toneladas por mês, contra 36 toneladas em 2020.
Em janeiro de 2021 eram 11 pessoas que atuavam na Unidade de Valorização de Recicláveis (UVR), popularmente conhecido como Barracão. Atualmente são 20 pessoas, onde serão contratadas mais duas, totalizando 22 pessoas na associação. A média de fardos por mês é de 177, segundo levantamento feito pela equipe técnica da Unidade.
O total de material reciclável recolhido em 2021 passou de 602 toneladas. Em 2020 o total estimado foi de 436 toneladas. Em 2021 o mês com mais recolha foi dezembro, fechando acima de 59 toneladas e 310 fardos. São 166 toneladas a mais de um ano para o outro, sendo que em 2021 não baixou de 44 toneladas por mês de recolha.
Renda
Em relação a renda dos associados o aumento geral passou de 200% na comparação de um ano para o outro, visto que eram 11 e em 2021 foram 20 atuando. Para os associados com mais tempo de casa, a renda individual aumento em cerca de 66% em comparação. “Temos a capacidade de aumentar nosso número de associados e manter a renda para os próximos anos”, destaca a Presidente Marli Marilei Dutra.
A perspectiva para 2022 é muito positiva. Estão sendo contratados mais duas pessoas para atuar junto a associação e durante esta semana o município recebeu mais um caminhão baú para auxiliar na recolha. “Serão dois veículos atuando e com isso visualizamos mais agilidade na recolha com a possibilidade de ampliar os roteiros”, informa a técnica da UVR, Mônica Beatriz Konzen.
O convênio com Itaipu Binacional prevê ainda, além do caminhão já recebido, a instalação de mais ecopontos. Vale lembrar que a partir de 2021 o município repassa valores de acordo com a quantidade de materiais recolhidos. O regime trabalhista dos associados é estatutário e o processo documental está recebendo uma importante consultoria para o alinhamento da situação dos mesmos.
Rejeitos
A má notícia é que junto aos materiais recicláveis estão os rejeitos. A média de rejeitos, que são os materiais que não podem ser reciclados e devem ser destinados ao aterro sanitário, é de 4 toneladas por mês. O maior registro de rejeitos ocorreu em abril de 2021 com 6,8 toneladas.
Houve maior conscientização com as campanhas realizadas, mas ainda há muito que melhorar neste sentido, visando não misturar rejeitos aos materiais recicláveis. Além de atrasar o trabalho dos associados, coloca a saúde dos mesmos em risco. As bolsas de ráfia são somente para os MATERIAIS RECICLÁVEIS. O lixo orgânico tem outra destinação. Se tem dúvida, verifique antes de misturar aos recicláveis.
Fonte: Assessoria Missal