“Rádio e Confiança”: esse é o tema da campanha da UNESCO neste ano, para comemorar o Dia Internacional do Rádio, em 13 de fevereiro. A data, criada pela própria UNESCO, tem a intenção de celebrar uma das mídias mais confiáveis e acessadas do mundo, que proporciona há mais de um século uma maneira única de acessar conteúdo de credibilidade, estreitar laços e emocionar. O rádio é um meio poderoso para celebrar a diversidade humana e constitui uma plataforma essencial para o discurso democrático. Essa capacidade única de alcançar o público mais amplo faz do rádio uma arena para todas as vozes se manifestarem, serem representadas e ouvidas, como destaca o coordenador do Núcleo de Estudos de Rádio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Luiz Artur Ferraretto.

Emoção e rádio são duas coisas muito próximas, inclusive, pra quem trabalha no meio. Com o professor Ferraretto não foi diferente, ele conta que se lembra do momento decisivo em sua vida, que passou de ouvinte para a vontade de se tornar um profissional do rádio. Segundo ele, tudo começou durante uma transmissão de uma manifestação de estudantes contra a ditadura militar. Ele ouviu na rádio a reportagem, e isso foi mudou tudo.

E não são apenas os profissionais que têm boas histórias do rádio que marcaram suas trajetórias, e quando o tema é rádio e futebol, é emoção na certa. É o caso do torcedor do Athletico Paranaense, Heckley Vaz Pinto, de 31 anos, que aprendeu a gostar de futebol com sua tia-avó, Mari Pedroso, que faleceu neste ano. Ele conta que o rádio também era utilizado como um instrumento de provocação e brincadeiras com os vizinhos, que torciam pelo time adversário.

Fonte: AERP