Com a crise e sem poder gastar muito, os empresários tiveram que lidar com a mudança. A partir do primeiro dia de 2016, a emissão de nota fiscal eletrônica começa a valer obrigatoriamente também para o varejo. E os empresários aos poucos tem que se adequar a novidade, mesmo com os gastos.
"A partir de janeiro, também entram os supermercados, mercados, minimercados, mercearias, lojas de conveniência, fazendo com que todos esses implantem a nota fiscal eletrônica ao consumidor", explica o presidente do Sindicato dos Contadores, Sidnei Mazutti.
A nova nota fiscal que deve substituir todas as antigas deve agora constar o nome do empresário e o do contribuinte, caso o consumidor queira colocar o CPF na nota. Na nova nota, também há um código que o consumidor pode verificar todos os gastos pelo próprio celular.
A garantia é de mais segurança para o consumidor, para o empresário e principalmente para evitar a sonegação de impostos. Por isso, não custa nada levar a nota para casa.
"?? um controle pra gente, se alguma coisa acontecer, se precisar devolver alguma coisa, estragado ou com defeito, fica mais fácil", comenta o vendedor Glaucon Grigolo.
Só que para os empresários, as mudanças não vieram em bom momento, principalmente para os que têm um negócio pequeno. Este supermercado se regularizou ao novo sistema há dez dias, as impressoras antigas, que emitiam as notas em tamanhos diferentes, não existem mais e foram trocadas por dez novos aparelhos.
O mercado também precisou alterar o sistema utilizado para emissão e treinamento dos funcionários. Contando os gastos, o valor investido foi de R$ 6 mil. "Foi baseado esse custo na troca das impressoras fiscais, também na atualização do software e na atualização do servidor", detalha o gerente comercial, Rafael Schimitz.
Fonte: Catve