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Rádio Costa Oeste
18 de maio é a data escolhida para o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data foi escolhida em memória do “Caso Araceli”, um crime que chocou o país na época. Araceli Crespo era uma menina de apenas 8 anos de idade, que foi violada e violentamente assassinada em Vitória, no Espírito Santo, no dia 18 de maio de 1973.
Em Santa Helena, durante todo o ano o município desenvolve ações buscando a prevenção e o acompanhamento de crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual. Nesta manhã de quarta-feira (18), foi realizado uma solenidade com a participação de autoridades, professores e alunos, na Praça Santos Dumont, onde foram fixadas 106 flores que representam o número de crianças que foram atendidas em Santa Helena, vítimas de abuso e exploração sexual, como detalha a secretária de Assistência Social, Shirla Patricia Sterchile.
O prefeito de Santa Helena, Evandro Grade, o Zado, ressaltou que no mês de maio, a ação é intensificada no município e aproveitou o espaço para agradecer ao Poder Judiciário que não mede esforços para auxiliar na prevenção e no cuidado com crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual.
O juiz de Direito do Fórum, Comarca de Santa Helena, Dr. Jorge Anastácio Kotzias Neto, destaca que o primeiro atendimento feito as crianças vítimas de violência sexual é prestado no município com excelência, com profissionais comprometidos com a causa. Pais ou responsáveis devem ser os maiores interessados em proteger a criança e o adolescente contra o abuso e à exploração sexual.
No Brasil, há um serviço para registro de denúncias de jovens que se sintam ameaçados ou que sofreram qualquer tipo de abuso ou exploração sexual, o Disque 100. O serviço, disponibilizado pela Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, é gratuito.
Vale destacar que as denúncias são anônimas e o serviço está no ar 24h, incluindo fins de semana e feriados. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), outra forma de comunicar a violência é entrar em contato com o Conselho Tutelar da sua cidade.
Fonte: Costa Oeste News